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A aids no Estado de São Paulo as mudanças no perfil da epidemia e perspectivas da vigilância epidemiológica

Naila Janilde Seabra Santos Angela Tayra; Sara Romera Silva; Cássia Maria Buchalla; Ruy Laurenti

Revista Brasileira de Epidemiologia São Paulo v. 5, n. 3, p. 286-310, 2002

São Paulo 2002

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  • Título:
    A aids no Estado de São Paulo as mudanças no perfil da epidemia e perspectivas da vigilância epidemiológica
  • Autor: Naila Janilde Seabra Santos
  • Angela Tayra; Sara Romera Silva; Cássia Maria Buchalla; Ruy Laurenti
  • Assuntos: HIV; HETEROSSEXUALIDADE; FEMINIZAÇÃO; ENVELHECIMENTO; VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
  • É parte de: Revista Brasileira de Epidemiologia São Paulo v. 5, n. 3, p. 286-310, 2002
  • Descrição: O HIV, inicialmente vinculado a homens que fazem sexo com homens (HSH), particularmente nos países industrializados e na América Latina, disseminou-se rapidamente entre os diversos segmentos, alcançado mulheres, homens com prática heterossexual e crianças. A crescente desigualdade entre países desenvolvidos e em desenvolvimento reflete-se, tanto na propagação do HIV, quanto na mortalidade por aids. Na medida em que se acentuam as diferenças de acesso ao tratamento, diminui a mortalidade por aids no países mais ricos e aumenta nos países mais pobres, exceção feita ao Brasil, um dos poucos países que adotaram a política de distribuição gratuita de antiretrovirais. Os maiores coeficientes de incidência aparecem nos indivíduos de 30 a 39 anos, sendo que tanto o número de casos como o de óbitos mostra um ligeiro aumento nas idades mais avançadas, indicando um leve envelhecimento da epidemia. O crescimento do número de casos entre homens heterossexuais, junto ao marcante predomínio desta forma de transmissão na população feminina, corrobora a hipótese de heterossexualização da epidemia. O atual sistema de vigilância epidemiológica de aids é baseado na notificação de casos e tem sido utilizado como principal fonte de informação para observação das tendências da epidemia e para o planejamento das atividades de prevenção e assistência, assim como para divulgação da doença para a população em geral. Reflete uma situação de vários anos após a infecção ter acontecido, e este
    intervalo de tempo tende a aumentar em virtude de diversos fatores, tais como a introdução dos anti-retrovirais, entre outros, levando ao aumento do tempo para os casos entrarem no sistema de informação, fazendo com que as informações do sistema atual fiquem cada vez mais distantes da real magnitude da infecção pelo HIV. ) Dessa forma, outras estratégias têm sido implementadas para se avaliar as tendências da infecção pelo HIV e para subsidiar novas atividades de prevenção e controle, tais como: a notificação compulsória de gestantes HIV positivas e crianças expostas ao HIV; notificação dos portadores assintomáticos do HIV; aprimoramento da investigação sobre a situação de risco dos casos de HIV/aids e incorporação do quesito cor/raça na notificação de casos de aids para subsidiar a definição de grupos de risco acrescido e de maior vulnerabilidade; assim como os sistemas de vigilância de segunda geração, que objetivam identificar as tendências do comportamento e de prevalência da infecção
  • Editor: São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2002
  • Formato: p. 286-310.
  • Idioma: Português

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