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A Sensibilidade do Barorreflexo e sua Associação com Eventos Arrítmicos na Doença de Chagas

Astrid Meireles Santos Mauricio Ibrahim Scanavacca; Francisco Darrieux; Bárbara Ianni; Sissy Lara de Melo; Cristiano Pisani; Francisco Santos Neto; Eduardo Sosa; Denise Tessariol Hachul

Arquivos brasileiros de cardiologia São Paulo v. 102, n. 6, p. 579-587, 2014

São Paulo 2014

Localização: FM - Fac. Medicina    (BCBIB )(Acessar)

  • Título:
    A Sensibilidade do Barorreflexo e sua Associação com Eventos Arrítmicos na Doença de Chagas
  • Autor: Astrid Meireles Santos
  • Mauricio Ibrahim Scanavacca; Francisco Darrieux; Bárbara Ianni; Sissy Lara de Melo; Cristiano Pisani; Francisco Santos Neto; Eduardo Sosa; Denise Tessariol Hachul
  • Assuntos: ANÁLISE DE VARIÂNCIA; DOENÇA DE CHAGAS; PRESSORECEPTORES; MORTE SÚBITA
  • É parte de: Arquivos brasileiros de cardiologia São Paulo v. 102, n. 6, p. 579-587, 2014
  • Descrição: Fundamento: Morte súbita é a principal causa de morte na doença de Chagas (DC), mesmo em pacientes com fração de ejeção (FE) preservada, sugerindo que fatores desestabilizadores do substrato arritmogênico (modulação autonômica) contribuam para a sua ocorrência. Objetivo: Determinar a sensibilidade do barorreflexo (SBR) em pacientes com DC na forma indeterminada (GI), arritmogênica com TVNS (GII) e com TVS (GIII) a fim de avaliar sua associação com a ocorrência e complexidade da arritmia. Método: Quarenta e dois pacientes chagásicos foram submetidos à monitorização do ECG e PA contínua e não invasiva (TASK force monitor). Foi determinada a SBR (método da fenilefrina), a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) ao Holter 24 h. e FE (ecocardiograma). Resultados: O GIII apresentou menor SBR (6,09 ms/mmHg) quando comparado aos GII (11,84) e GI (15,23). A diferença foi significativa entre os GI e GIII (p = 0,01). Correlacionando SBR com densidade de extrassístoles ventriculares (EV), observou-se que a baixa densidade de EV (< 10/h.) associou-se com SBR preservada. Nos pacientes com alta densidade de EV (> 10/h.), somente 59% tinham SBR preservada (p = 0,003). Os pacientes com SBR deprimida apresentavam maior densidade de EV (p = 0,01), independente da FE. A SBR foi a única variável relacionada à ocorrência de TVS (p = 0,028). Conclusão: A SBR está preservada na forma indeterminada da DC. O comprometimento da SBR é progressivo e acompanha a evolução da doença, sendo mais intenso nos pacientes com arritmias ventriculares mais complexas. O grau de disfunção autonômica não se correlacionou com a FE, mas sim com a densidade e complexidade da arritmia ventricular
  • Editor: São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2014
  • Formato: p. 579-587.
  • Idioma: Português

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