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Diagnóstico e gerenciamento da deglutição em indivíduos jovens e idosos após intubação orotraqueal prolongada

Gisele Chagas de Medeiros Tatiana Magalhães de Almeida; Aline Rodrigues Padovani; Danielle Pedroni Moraes; Claudia Regina Furquim de Andrade; Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (16. 2008 Campos do Jordão, SP)

Anais São Paulo: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2008

São Paulo Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia 2008

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Diagnóstico e gerenciamento da deglutição em indivíduos jovens e idosos após intubação orotraqueal prolongada
  • Autor: Gisele Chagas de Medeiros
  • Tatiana Magalhães de Almeida; Aline Rodrigues Padovani; Danielle Pedroni Moraes; Claudia Regina Furquim de Andrade; Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (16. 2008 Campos do Jordão, SP)
  • Assuntos: TRANSTORNOS DE DEGLUTIÇÃO (REABILITAÇÃO); PACIENTES INTERNADOS; INTUBAÇÃO INTRATRAQUEAL; RESUMOS (EVENTOS)
  • É parte de: Anais São Paulo: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2008
  • Notas: Publicado como Suplemento Especial da Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia;Disponível em: http://www.sbfa.org.br/portal/anais2008/
  • Notas Locais: A Bibliotecada FM: possui o material impresso
  • Descrição: Introdução: A disfagia é freqüentemente observada em sujeitos submetidos à intubação orotraqueal prolongada (IOT), sendo que a atuação fonoaudiológica à beira do leito é importante para detectar e gerenciar o distúrbio de deglutição. Alguns estudos indicam que pacientes acima de 55 anos apresentam maior risco de aspiração após IOT, quando comparados a indivíduos de menor faixa etária. Objetivo: Investigar e comparar o diagnóstico e gerenciamento da deglutição em indivíduos jovens e idosos após período de intubação orotraqueal prolongada. Método: Foi realizado um estudo retrospectivo, por meio de análise de prontuários (maio de 2007 a maio de 2008). Foram incluídos pacientes de 20 a 80 anos, avaliados pela equipe de fonoaudiologia nas UTIs ou semi-intensivas, submetidos à IOT prolongada (>48h), cuja avaliação foi realizada entre o primeiro e quinto dia após extubação. Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo 1 – com idade entre 20 a 50 anos e grupo 2 – com idade entre 51 a 80 anos. Os critérios de exclusão para ambos os grupos compreenderam pacientes cujos prontuários não forneciam informações suficientes para as variáveis determinadas; pacientes cuja avaliação inicial foi inconclusiva por falta de dados; pacientes que foram submetidos a mais de três procedimentos de intubação e pacientes que tinham história prévia ou atual de traqueostomia, afecções neurogênicas e/ou neoplasias de cabeça e pescoço. Para a comparação entre os grupos, foram utilizadas a Escala de Gravidade da Disfagia (Padovani et al, 2007) e a Escala Funcional de Ingestão Oral (Crary et al, 2005) para avaliar os resultados funcionais da deglutição e a possibilidade de ingestão oral.
    Para investigar as diferenças no gerenciamento da deglutição, também foram comparados o tempo entre a avaliação fonoaudiológica e a introdução de dieta por via oral, o número de atendimentos fonoaudiológicos necessários e o tempo entre a avaliação até a alta fonoaudiológica. Resultados: Os grupos apresentaram-se equiparáveis quanto à idade, número e tempo total de intubação e tempo de extubação na data da avaliação. Em relação ao diagnóstico fonoaudiológico, o grupo 1 apresentou maior porcentagem de deglutição normal/funcional (66,7% vs. 41,7%) enquanto o grupo 2 apresentou maior concentração de disfagia (54,2 vs. 33,3), A média observada na Escala Funcional de Ingestão Oral na data da avaliação foi maior no grupo 1 (4,0 vs. 2,8) e na data da alta fonoaudiológica a média foi equiparável entre os grupos. Quanto à análise dos dados sobre o gerenciamento da deglutição, observou-se menor média de tempo para o início da ingestão via oral (1,0 vs. 3,6 dias), média de número de atendimentos fonoaudiológicos necessários (2 vs. 4,3 atendimentos) e média de tempo entre a avaliação até a alta fonoaudiológica (4 vs. 9,4 dias) nos pacientes do grupo 1 quando comparado aos pacientes do grupo 2. Conclusão: Neste estudo, observamos que a incidência de disfagia após a intubação orotraqueal prolongada foi maior no grupo de pacientes com mais de 50 anos, os quais também necessitaram de maior tempo para resolução do distúrbio de deglutição
  • Editor: São Paulo Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
  • Data de criação/publicação: 2008
  • Formato: p. 162.
  • Idioma: Português

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