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Enxaguante bucal inibe os efeitos anti-hipertensivos da Larginina em modelo de hipertensão 2R1C

Batista, Rose Inês Matos

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto 2019-03-25

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Enxaguante bucal inibe os efeitos anti-hipertensivos da Larginina em modelo de hipertensão 2R1C
  • Autor: Batista, Rose Inês Matos
  • Orientador: Santos, Jose Eduardo Tanus dos
  • Assuntos: Ciclo Êntero-Salivar Do Nitrato; Efeitos Anti-Hipertensivos; Efeitos Vasculares; Enxaguante Bucal; L-Arginina; L-Arginine; Mouthwash; Nitrate-Salivary Cycle; Vascular Effects; Antihypertensive Effects
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Introdução: O óxido nítrico (NO) é produzido pela ação das óxido nítrico sintases (NOS), possuindo como único substrato para essa produção o aminoácido L-arginina. Além dessa via, a biodisponibilidade de NO também pode ser aumentada pelo ciclo êntero-salivar do nitrato, no qual a presença de bactérias orais com capacidade nitrato redutase é limitante. Assim, a hipótese deste trabalho é de que o enxaguante bucal pode atenuar os efeitos benéficos da L-arginina na hipertensão. Métodos: Ratos Hannover foram divididos em 4 grupos Sham e 4 grupos 2 rins 1 clipe (2R1C) com os tratamentos Veículo (água), Enxaguante bucal, L-arginina e L-arginina + Enxaguante bucal. O tratamento com L-arginina foi feito na água de beber em uma concentração de 10g/L e o enxaguante bucal foi aplicado na mucosa oral com o auxílio de um swab. A pressão sistólica foi monitorada semanalmente e ao final das 4 semanas de tratamento, todos os animais foram submetidos a análise da atividade nitrato redutase das bactérias orais, além de reatividade de aorta e coleta de plasma e aorta para análises bioquímicas. Todos os procedimentos foram aprovados pelo CEUA do campus da USP de Ribeirão Preto (Protocolo nº 142/2017). Resultados: A atividade nitrato redutase das bactérias da cavidade oral foi diminuída pelo uso de enxaguante. A pressão sistólica aumentou significativamente nos ratos 2R1C em relação aos do grupo Sham já na primeira semana de hipertensão. O tratamento com L-arginina foi capaz de diminuir a pressão arterial em todas as semanas e o enxaguante reverteu significativamente o efeito da L-arginina nas semanas 3, 5 e 6. Em relação à reatividade de aorta, a hipertensão foi capaz de diminuir o relaxamento à acetilcolina, ocasionando prejuízos tanto no pD2 quanto no Emax. A L-arginina foi capaz de melhorar a função vascular dos ratos hipertensos, tornando a resposta de relaxamento à acetilcolina semelhante à dos grupos Sham e a administração concomitante com enxaguante reverteu essa melhora. Nos ratos hipertensos, o tratamento com L-arginina aumentou as concentrações de nitrato na aorta e o enxaguante reverteu esse aumento. Ainda, o enxaguante bucal tendeu a diminuir as concentrações plasmáticas de nitrito, espécies nitrosiladas e nitrosotiois. Conclusão: Em nosso estudo, a L-arginina foi capaz de ocasionar diminuição nos valores pressóricos e melhora na função vascular, sendo estes efeitos diminuídos pelo enxaguante oral. Portanto, sugere-se que a integridade funcional do ciclo ênterosalivar do nitrato é importante para o efeito anti-hipertensivo da L-arginina
  • DOI: 10.11606/D.17.2019.tde-16102019-110724
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2019-03-25
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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