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Aspectos da presença de autores franceses do século XVIII nas crônicas machadianas e suas implicações intertextuais

Magri, Dirceu

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2014-04-04

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Aspectos da presença de autores franceses do século XVIII nas crônicas machadianas e suas implicações intertextuais
  • Autor: Magri, Dirceu
  • Orientador: Passos, Gilberto Pinheiro
  • Assuntos: Brasil-França; Rousseau; Machado De Assis; Lumières; Voltaire; Intertextualidade; Diderot; Crônica; Brazil-France; Chronicle; Intertextuality
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Notas Locais: Versão corrigida
  • Descrição: Este estudo visa sondar a presença de autores franceses setecentistas ligados às Lumières no universo das crônicas de Machado de Assis. Popularizados, sobretudo, graças à imprensa, força motriz na disseminação do conhecimento no início do século XIX, Voltaire, Rousseau e Diderot, destituídos da aura de grandes filósofos, integram-se facilmente na esfera do folhetim. Ali, obras, temas e princípios criados por eles (já decantados pela cultura popular e tornados clichês, axiomas e ditos) agregam sentidos, ampliam a compreensão do elemento local, concorrem para a característica irônicochistosa do gênero e sedimentam a relação Brasil-França através da poética intertextual, traço profundo da escrita machadiana, cuja pluralidade de vozes fez da crônica um diálogo particular entre os dois países. A crítica moderna nos adverte quanto ao maniqueísmo da esquematização, ressaltando o lado arbitrário de toda periodização. Nota-se, contudo, que ao olhar o passado recente na tentativa de compreender o século XVIII, os homens do XIX retomaram em parte imagens herdadas da autorrepresentação daquele que foi o século da audácia crìtica, de maneira que se pode isolar o século XVIII, pois, mitificado, impõe-se ainda como identidade específica, irradiando a cultura francesa através de Voltaire, Rousseau e Diderot, seus exponenciais mitos mobilizadores.
  • DOI: 10.11606/T.8.2014.tde-27062014-110054
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2014-04-04
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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