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Espirometria em homens idosos acometidos por acidente vascular encefálico e sem relato de doença neurológica

Juliana Fernandes Godoy Alcione Ghedini Brasolotto; Flávia Fernandes Lanziani; Giédre Berretin-Felix; Larissa Siqueira; Roberta Beraldinelle; Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (20. 2012 Brasília, DF)

Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia São Paulo: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2012 v. 17, suplemento, p. 2301, 2012

São Paulo Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia 2012

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  • Título:
    Espirometria em homens idosos acometidos por acidente vascular encefálico e sem relato de doença neurológica
  • Autor: Juliana Fernandes Godoy
  • Alcione Ghedini Brasolotto; Flávia Fernandes Lanziani; Giédre Berretin-Felix; Larissa Siqueira; Roberta Beraldinelle; Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (20. 2012 Brasília, DF)
  • Materias: ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL; HOMENS; IDOSOS
  • Es parte de: Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia São Paulo: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2012 v. 17, suplemento, p. 2301, 2012
  • Notas: Disponível em: http://www.sbfa.org.br/portal/anais2012/index.php
  • Notas locales: MPC Digital
  • Descripción: A espirometria é um dos métodos mais importantes para avaliação da função pulmonar e também pode auxiliar na obtenção de medidas fonatórias específicas como: volume fonatório, fluxo médio fonatório e quociente fônico. Estudos em pacientes acometidos por Acidente Vascular Encefálico (AVE) indicam que o quadro pode acompanhar declínio tanto das funções respiratórias quanto das tarefas fonatórias, em razão do prejuízo motor decorrente da lesão cerebral. Além disso, estudos tendo a espirometria como instrumento de avaliação, mostram que idosos apresentam declínio dos volumes e fluxos pulmonares. Tendo em vista estes aspectos, a escassez de estudos utilizando este instrumento e visando conhecer o desempenho de homens idosos acometidos por AVE nas tarefas da espirometria, objetivou-se avaliar o controle de fluxo aéreo durante a fonação e o volume de ar utilizado na ausência e presença de fala, de homens idosos acometidos por AVE e comparar com o desempenho de homens idosos saudáveis. Foram avaliados 31 idosos do sexo masculino, sendo 15 acometidos por AVE e 16 sem relato de doença neurológica, com idade média de 70 e 67 anos, respectivamente. Todos foram submetidos à espirometria, realizada com espirômetro Pony FX de 12 litros. Para obtenção da Capacidade Vital (CV) era necessário que o indivíduo realizasse uma inspiração profunda, seguida de expiração máxima pela boca. Para cálculo do Volume fonatório e Fluxo Médio Fonatório o indivíduo foi solicitado a realizar a mesma ordem, porém durante a expiração máxima deveria emitir uma vogal /a/ sustentada, até que o ar acabasse. Foi solicitada a emissão em Tempo Máximo de fonação (TMF) da vogal /a/ para cálculo do Quociente Fônico Simples (CFS).
    Foram feitas três emissões em cada prova e obtida a média entre elas. Foi realizado teste de Mann-Whitney, adotando nível de significância de 5%, comparando o desempenho dos dois grupos. Os resultados mostraram diferença significante nos quatro parâmetros avaliados na espirometria entre os AVEs e idosos, sendo respectivamente: CV ( 225 e 321 ml; p= 0,001), Volume Fonatório (252 e 378 ml; p= 0,003), Fluxo Médio Fonatório (211 e 349 ml; p= 0,007) e Quociente Fônico simples (196 e 301 ml; p= 0,026). Estudos avaliando o desempenho respiratório de indivíduos acometidos por AVE demonstram que há diminuição significativa na mobilidade tóraco-abdominal destes pacientes, o que pode influenciar diretamente no controle da fonação e nos volumes expiratórios. A literatura também relata que valores de CFS elevados indicam grande fluxo aéreo e TMF curto e o contrário indica constrição laríngea, com isso é possível refletir sobre a presença de fendas glóticas nos idosos e tensão laríngea nos idosos acometidos por AVE na tentativa de compensar o baixo volume e fluxo aéreo durante a fonação. Conclui-se, desta forma, que idosos acometidos por AVE apresentam maior dificuldade no controle do fluxo aéreo durante a fonação, além de utilizarem menor volume de ar na ausência e presença de fala, em relação a idosos sem alterações neurológicas.
  • Editor: São Paulo Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
  • Fecha de creación: 2012
  • Formato: p. 2301.
  • Idioma: Portugués

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