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Avaliação do papel modulador da oubaína no eixo hipotalâmico-pituitário-adrenal em ratos submetidos ao estresse crônico imprevisível.

Leite, Jacqueline Alves

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Ciências Biomédicas 2018-12-05

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Avaliação do papel modulador da oubaína no eixo hipotalâmico-pituitário-adrenal em ratos submetidos ao estresse crônico imprevisível.
  • Autor: Leite, Jacqueline Alves
  • Orientador: Scavone, Cristoforo
  • Assuntos: Eixo Hipotálamo-Pituitáriaadrenal; Estresse Crônico Imprevisível; Memória; Ouabaína; Hpa Axis; Memory; Ouabain; Unpredictable Chronic Stress
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A ouabaína (OUA), um inibidor da Na+ ,K+-ATPase, foi identificada como uma substância endógena presente no plasma humano, e parece estar envolvida na resposta ao estresse agudo, em animais e seres humanos. O estresse crônico é um importante fator agravante de doenças psiquiátricas, incluindo depressão e ansiedade. Além disso, problemas cognitivos são cada vez mais reconhecidos como importantes componentes da ansiedade e depressão. Diante disto, o presente trabalho buscou investigar os efeitos da OUA (1,8 mg/kg) na hiperatividade do eixo HPA, na neuroinflamação, na expressão de receptores e proteínas envolvidos na plasticidade sináptica, nos efeitos comportamentais (como déficit de memória de longa duração, depressão e ansiedade) e atividade da Na+,K+-ATPase induzidos pelo protocolo de estresse crônico imprevisível (CUS) realizado ao longo de 14 dias em ratos. Nossos resultados demonstraram que o tratamento intermitente com OUA é capaz de reverter a hiperatividade do eixo HPA induzido pelo CUS, por meio da redução de glicocorticoide, redução na expressão de CRH-CRHR1, bem como diminuir a neuroinflamação, e aumentar os níveis de BDNF e fazer o que na expressão dos receptores CRHR2. Essas alterações bioquímicas contribuíram para uma reversão nos prejuízos na memória de longo prazo induzida pelo CUS. Ademais os animais tratados apenas com OUA, bem como os submetidos ao CUS e tratados com OUA obtiveram uma melhora na memória emocional, averiguada no teste comportamental de condicionamento da memória ao medo. Os resultados encontrados sugerem que o protocolo de CUS por 14 dias promove uma adaptação neuronal facilitando a redesignação da memória ao medo, aqui configurado pelo choque, e o tratamento com a OUA abrevia esse processo. Em conclusão os nossos resultados sugerem que o tratamento intermitente com OUA suscita uma adaptação no eixo HPA, por meio de alterações na expressão dos receptores para CRH no hipocampo e hipotálamo, resultando em uma adaptação na memória emocional relacionada ao medo.
  • DOI: 10.11606/T.42.2019.tde-19022019-145239
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Ciências Biomédicas
  • Data de criação/publicação: 2018-12-05
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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