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Justice system and secondary victimization of children and or adolescents victims of sexual violence in the family

Eliana Mendes de Souza Teixeira Roque Maria das Graças Bomfim de Carvalho; Romeu Gomes; Lygia Maria Pereira da Silva; Diene Monique Carlos

Saúde e Sociedade São Paulo v. 23, n. 3, p. 67-78, 2014

São Paulo 2014

Localização: EERP - Esc. Enfermagem Ribeirão Preto    (pcd 2718167 Estantes Deslizantes )(Acessar)

  • Título:
    Justice system and secondary victimization of children and or adolescents victims of sexual violence in the family
  • Autor: Eliana Mendes de Souza Teixeira Roque
  • Maria das Graças Bomfim de Carvalho; Romeu Gomes; Lygia Maria Pereira da Silva; Diene Monique Carlos
  • Assuntos: CRIANÇAS; ADOLESCENTES; VIOLÊNCIA SEXUAL; VIOLÊNCIA NA FAMÍLIA; JUSTIÇA
  • É parte de: Saúde e Sociedade São Paulo v. 23, n. 3, p. 67-78, 2014
  • Descrição: Este artigo aponta resultados de pesquisa realizada junto aos juízes de direito, sobre a inquirição de crianças e/ou adolescentes, vítimas de violência sexual, no sistema de justiça. Referencial teórico centrado na visão do contexto ecológico do desenvolvimento humano. O método foi de natureza qualitativa, com entrevista semiestruturada e observação livre, em Comarcas do Judiciário Brasileiro. O tratamento dos dados deu-se a partir da técnica de análise de conteúdo temática, que aponta “Impotências e Limites” e “Violência Secundária”. Na primeira, o juiz, desprovido de preparo, socorre-se à hora da inquirição da vítima, de modelo cujas bases estão na prática, experiência de vida, sem apropriar-se das estruturas necessárias ao procedimento. A didática utilizada é de senso comum. “Violência Secundária” evidencia que os modos de intervenção do lugar do judiciário podem ser vistos como aspectos de revitimização de crianças e adolescentes, quando apenas ouve tais pessoas em sucessivos momentos para obtenção de materialidade da prova para incriminação do agressor, em discordância entre a prioridade imediata e a absoluta assegurada legalmente pela Constituição Federal Brasileira. O Sistema Judicial não demonstra estar organizado para priorizar questões envolvendo crianças e adolescentes. Seja como suporte para lidar com as possíveis implicações da inquirição, seja na discussão para se formular abordagens que evitem a violência secundária de vítimas de violência sexual. O campo da saúde poderá trazer contribuições para a área judiciária desde que o problema seja visto a partir de uma dimensão interdisciplinar, ainda que caiba ao judiciário a palavra final para a sua solução
  • Editor: São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2014
  • Formato: p. 67-78.
  • Idioma: Inglês

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