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Automedicação em idosos: estudo SABE

Marquesini, Erika Aparecida

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem 2011-10-03

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Automedicação em idosos: estudo SABE
  • Autor: Marquesini, Erika Aparecida
  • Orientador: Secoli, Silvia Regina
  • Assuntos: Uso De Medicamentos; População- Estudo; Idoso; Estatísticas De Saúde; Automedicação; Health Statistics; Population Study; Self-Medication; Use Of Drugs; Aged
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A automedicação retrata o princípio do próprio indivíduo buscar espontaneamente por algum medicamento, que considere adequado para resolver um problema de saúde. Esta prática, ainda, é pouco explorada em idosos, principalmente a partir de dados populacionais. Desse modo, o objetivo do presente estudo foi analisar a pratica de automedicação em idosos no Município de São Paulo. Trata-se de um estudo transversal, de base populacional, cujos dados foram obtidos do Estudo SABE - Saúde, Bem-estar e Envelhecimento. A amostra foi constituída de 1.257 idosos que utilizaram medicamentos com idade de 60 anos e mais. Para coleta de informações utilizaram-se as seções do questionário sobre Informações pessoais (A), Estado de saúde (C), Medicamento (E), Uso e Acesso a serviços (F) e Historia de trabalho e fontes de renda (H). Os medicamentos consumidos na automedicação foram classificados de acordo com a Anatomical Therapeutical Chemical Classification System (ATC). Na análise dos dados utilizou-se o pacote estatístico STATA com realização de regressão logística. Considerou-se nível de significância de p<0,05. A prevalência de automedicação foi de 42,3%. Entre os medicamentos mais usados estão os analgésicos/antiinflamatórios (40,0%) e vitaminas (8,7%). No grupo de idosos que usou automedicação 45,0% pertenciam ao sexo feminino, 44,4% apresentaram 60 a 74 anos, 46,2% utilizaram o serviço público de saúde, 50,8% não consultaram o médico nos últimos 12 meses, 48,4% consumiram cinco ou mais medicamentos e 50,7% relataram não possuir doenças cronicas. O idoso foi o principal responsável pela indicação da automedicação (65%). Na análise múltipla, observou-se que empregar cinco ou mais medicamentos (OR=1,75) e possuir baixa escolaridade aumentou a chance dos idosos usarem a automedicação e possuir plano de saúde privado (OR=0,72), ter uma e mais doenças (OR=0,57) e idade igual ou superior a 75 anos (OR=0,69) diminuiu a chance de usar a automedicação. As intervenções educativas com o objetivo de reduzir a automedicação na população geriátrica devem contemplar, especialmente os usuários de polifarmácia, aqueles com baixa escolaridade e indivíduos na faixa etária dos 60 74 anos, tendo em vista que o próprio idoso é o principal responsável pela decisão de praticar a automedicação.
  • DOI: 10.11606/D.7.2011.tde-24102011-075756
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Data de criação/publicação: 2011-10-03
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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