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Caricatura e reconhecimento de faces

Mendes, Ana Irene Fonseca

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto 2008-01-29

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Caricatura e reconhecimento de faces
  • Autor: Mendes, Ana Irene Fonseca
  • Orientador: Fukusima, Sergio Sheiji
  • Assuntos: Caricatura; Protótipo Facial; Reconhecimento De Faces; Caricature; Face Recognition; Prototypical Face
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A caricatura, uma imagem da face baseada no exagero de suas características peculiares, geralmente é reconhecida tão bem quanto a fotografia da face sem distorções. Para confecção das caricaturas, exageram-se as diferenças entre a imagem original e um protótipo (face média de um grupo de pessoas); e para confecção das anti-caricaturas essas diferenças são atenuadas. O objetivo desta pesquisa foi investigar se existe um grau de exagero ótimo para que a caricatura represente a face melhor que a fotografia original. Além disso, investigou- se o papel da percepção holística versus percepção componencial no processo de reconhecimento de faces. Foram geradas seis faces prototípicas, masculinas e femininas, de pessoas da população da região de Ribeirão Preto que se auto-declaram branca, parda e preta. A partir das faces prototípicas, foram gerados dois tipos de caricaturas e anticaricaturas: 1. holística: em que todas as diferenças entre a face original e a prototípica foram manipuladas, 2. parcial: em que somente as diferenças de alguns elementos faciais isolados ou combinados entre a face original e a prototípica foram manipuladas. No Experimento I os estímulos teste foram as caricaturas e anti-caricaturas holísticas. No Experimento II os estímulos foram as caricaturas e anti-caricaturas parciais. Em ambos experimentos as caricaturas e anti-caricaturas foram submetidas a julgamentos de similaridade com a face original previamente memorizada. Os resultados do Experimento I indicaram que a melhor representação da face é a fotografia sem distorção e que, nos casos em que a face é atípica em relação ao protótipo, as caricaturas tendem a ser representações tão fidedignas quanto as fotografias sem distorção. Os resultados do Experimento II apontam para a importância dos elementos peculiares no reconhecimento de faces. Comparando-se os resultados dos Experimentos I e II pode-se afirmar que o processamento de faces se dá predominantemente de forma holística e que a manipulação de elementos peculiares da face reduz mais a similaridade entre a face original e a caricatura (ou anti-caricatura) que a manipulação de elementos não-peculiares.
  • DOI: 10.11606/T.59.2008.tde-05122012-140245
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2008-01-29
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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