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Investigação do transplante heterólogo de quelóide na bolsa jugal do hamster (Mesocricetus auratus)

Bernardo Hochman ; Lydia Masako Ferreira ; Flaviane Cássia Vilas Bôas ; Mario Mariano

Acta cirúrgica brasileira, 2003-08, Vol.18 (4), p.266-271 [Periódico revisado por pares]

Sociedade Brasileira para o Desenvolvimento da Pesquisa em Cirurgia

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  • Título:
    Investigação do transplante heterólogo de quelóide na bolsa jugal do hamster (Mesocricetus auratus)
  • Autor: Bernardo Hochman ; Lydia Masako Ferreira ; Flaviane Cássia Vilas Bôas ; Mario Mariano
  • Assuntos: Mesocricetus ; Quelóide ; Transplante de pele ; Transplante heterólogo
  • É parte de: Acta cirúrgica brasileira, 2003-08, Vol.18 (4), p.266-271
  • Descrição: OBJETIVO: Descrever a integração do transplante heterólogo de quelóide no subepitélio da bolsa jugal do hamster (Mesocricetus auratus). MÉTODOS: A amostragem consiste de 18 hamsters machos, não isogênicos, com 10 a 14 semanas de idade. Fragmentos de quelóide foram obtidos de cicatrizes queloideanas da região mamária de paciente adulta parda. Cada hamster foi enxertado em ambas as bolsas com fragmentos de quelóide, totalizando 36 fragmentos enxertados. Os animais foram distribuídos, em 6 grupos, para exame dos fragmentos enxertados com 5, 12, 21, 42, 84 e 168 dias. Uma avaliação macroscópica é realizada comparando a bolsa contendo o fragmento enxertado em cada período com a mesma bolsa no pós-operatório imediato, mediante a comparação de fotografias padronizadas. À microscopia, considera-se a presença de vasos sangüíneos no tecido conjuntivo do fragmento enxertado como critério de integração do mesmo. Outros eventos, como secreção de queratina, presença de infiltrados celulares e aspecto do epitélio e das fibras colágenas do quelóide, também são observados. RESULTADOS: A macroscopia revela intensa vascularização na bolsa até 12 dias de enxertia, e a presença constante de pigmentação castanho-escura nos fragmentos de quelóide enxertados. Na microscopia constata-se a integração dos fragmentos de quelóide pela presença de capilares sangüíneos no tecido conjuntivo. Observa-se, também, a presença de intenso infiltrado celular do tipo inflamatório até 12 dias, a permanência do epitélio do quelóide até 21 dias, e o aparecimento de melanócitos a partir de 42 dias. CONCLUSÃO: A bolsa jugal do hamster representa, a priori, modelo experimental para investigação do quelóide.
  • Editor: Sociedade Brasileira para o Desenvolvimento da Pesquisa em Cirurgia
  • Idioma: Inglês

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