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Imunidade humoral e resistência à reinfecção em cães infectados por Babesia canis e tratados com dipropionato de imidocarb

Leonardo Pinto Brandão Mitika Kuribayashi Hagiwara

Vet News Cotia v. 11, n. 68, p. 4-6, mar./abr. 2004

Cotia 2004

Localização: FMVZ - Fac. Med. Vet. e Zootecnia    (HAG-6 )(Acessar)

  • Título:
    Imunidade humoral e resistência à reinfecção em cães infectados por Babesia canis e tratados com dipropionato de imidocarb
  • Autor: Leonardo Pinto Brandão
  • Mitika Kuribayashi Hagiwara
  • Assuntos: DOENÇAS DO SANGUE EM ANIMAL (TRATAMENTO); FORMAÇÃO DE ANTICORPOS; BABESIIDAE; BABESIOSE; CÃES (IMUNOLOGIA)
  • É parte de: Vet News Cotia v. 11, n. 68, p. 4-6, mar./abr. 2004
  • Notas Locais: Na FMVZ, ver acervo: HAG-6 Documento Digital
  • Descrição: A imunidade desenvolvida em cães após a infecção inicial por Babesia canis torna-os mais resistentes a infecções futuras. Com o escopo de avaliar a eficácia do tratamento da infecção antes do desenvolvimento de imunidade ou se o declínio da imunidade humoral toma os cães suscetíveis à reinfecção, 10 cães, machos e fêmeas, de cinco a seis meses de idade, foram infectados por B. canis e acompanhados clínica e laboratorialmente durante 180 dias. Cinco dos cães (grupo A) foram tratados no 15° e 27° dias pós-infecção (p.i.) com dipropionato de imidocarb (Imizol® Schering Plough-Coopers), em dose esterilizante (7mg/Kg) e os demais permaneceram como controles infectados (grupo B). Decorridos seis meses da primo-infecção os cães foram submetidos ao desafio, com a inoculação intravenosa de sangue contendo o parasita (4mL - 2,6x'10 POT. 8' hemácias parasitadas) e acompanhados durante 21 dias. Todos os animais foram submetidos a exames clínicos e laboratoriais: hemograma, contagem de plaquetase determinação do título de anticorpos (por meio da técnica de imunofluorescência indireta) periódicos, durante o período de seis meses e posteriormente ao desafio. Febre e parasitemia, além de trombocitopenia e esplenomegalia, foram as principais alterações clínicas e laboratoriais observadas e que cederam prontamente 24 horas após o tratamento com o dipropionato de imidocarb. No grupo de animais não tratados, em que a infecção transcorreu naturalmente, observou-se aumento gradual do título
    de anticorpos e pico (título = 2560) no 48° dia p.i., e nos cães tratados o pico do título de anticorpos ocorreu no 21° dia p.i. (título= 800), declinando gradativamente a partir de então. Decorridos 180 dias, o título médio de anticorpos dos cães não tratados era de 640, enquanto o dos animais tratados era de 80, no momento do desafio (p<0,001). Após a reinfecção, os animais do grupo A apresentaram parasitemia, ) trombocitopenia e esplenomegalia mais discretas do que na primo-infecção, enquanto nos cães do grupo B foram observadas discreta esplenomegalia e queda do hematócrito. Houve ascensão gradativa do título de anticorpos alcançando o título de 1600 em ambos os grupos de cães, no vigésimo-primeiro dia. O tratamento com dipropionato de imidocarb foi eficaz na eliminação do hemoparasito, interrompendo o estímulo antigênico e, conseqüentemente, a instalação de imunidade mais consistente e duradoura, tornando os animais suscetíveis à reinfecção mais precocemente. A gradativa queda do título de anticorpos e a resposta humoral, após o desafio em ambos os grupos de cães, indicam ser a imunidade humoral de curta duração e provavelmente mantida, em condições naturais, por repetidos estímulos antigênicos representados pela inoculação do parasita pelo Rhipicephalus sanguineus, mais do que pela manutenção do estado de premunição
  • Editor: Cotia
  • Data de criação/publicação: 2004
  • Formato: p. 4-6.
  • Idioma: Português

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