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Densidade populacional e área de amostragem para a broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari), por meio de armadilhas com semioquímicos

Madalon, Fernando Zanotti

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 2024-01-29

Acesso online

  • Título:
    Densidade populacional e área de amostragem para a broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari), por meio de armadilhas com semioquímicos
  • Autor: Madalon, Fernando Zanotti
  • Orientador: Bento, Jose Mauricio Simoes
  • Assuntos: Semioquímicos; Scolytinae; Poeira Fluorescente; Mip; Insetos Marcados; Marked Insects; Ipm; Semiochemicals; Fluorescent Powder
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Armadilhas contendo álcool tem sido utilizada para monitorar a broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari), uma das pragas mais destrutivas do café. No entanto, nenhum estudo foi dedicado a mensurar a área de amostragem efetiva dessas armadilhas, a interpretar os dados obtidos para levantamento da densidade populacional absoluta, e a testar modelos computacionais que representem a dinâmica espaço-temporal desta praga em fazendas de café. Neste estudo foram conduzidos experimentos de armadilha única e liberação múltipla em cultivo de café arábica. Com base nos resultados, foram correlacionados o número de capturas por área amostrada, que permitiu simular diferentes cenários de época de controle. Adultos de brocas-do-café marcados com pó fluorescente, foram liberados em diferentes distâncias nas quatro direções cardeais de uma armadilha de monitoramento central, contendo metanol e etanol (proporção 1:1). Apenas 2,6% dos insetos liberados foram recapturados, com as recapturas diminuindo significativamente com o aumento das distâncias de liberação. As análises de recaptura revelaram que a praga se move aleatoriamente no campo e se dispersa a no máximo 22,2 m. Apesar da pluma curta da armadilha (1,3 m), a área de amostragem calculada da armadilha foi de 0,17 ha, com uma probabilidade de captura de 0,01. Portanto, a captura de 100 brocas em uma única armadilha ha-1 na fase inicial de enchimento dos grãos de café, reflete uma população de 20,2 milhões de brocas ha-1 na colheita, resultando em uma perda projetada de grãos de 60,3 kg ha-1. As simulações, realizadas por meio de um modelo computacional, conseguiram prever satisfatoriamente os surtos da praga com base em monitoramento com armadilhas, indicando que o controle na pós-florada e imediatamente antes da maturação são os mais eficientes para manter o nível populacional da praga em menores níveis de infestação. Estas descobertas auxiliam em um melhor uso de armadilhas contendo semioquímicos e a interpretação dos dados de captura para melhorar o manejo da broca-do-café.
  • DOI: 10.11606/T.11.2024.tde-04042024-102027
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 2024-01-29
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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