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A economia zapatista: retratos de uma insurreição autônoma

Sória, Liz Nátali

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2019-06-03

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    A economia zapatista: retratos de uma insurreição autônoma
  • Autor: Sória, Liz Nátali
  • Orientador: Secco, Lincoln Ferreira
  • Assuntos: Autonomia; Economia; Insurreição; Zapatismo; Autonomy; Economy; Insurrection
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Notas Locais: Versão corrigida
  • Descrição: A luta por território realizada pelos camponeses, indígenas e demais trabalhadores do centro-sul do México, reunidos em torno da figura de Emiliano Zapata, foi um dos principais alicerces do processo histórico que ficou conhecido como revolução mexicana, a partir do final de 1910. Ao longo de seus primeiros passos, o zapatismo elaborou um posicionamento de autonomia em relação às disputas pelo poder central e realizou sua luta a partir de parâmetros próprios, sem esperar diretrizes construídas a partir do Estado. O presente estudo busca observar a autonomia do movimento zapatista conduzido pelos pueblos junto a seu Exército Libertador, com base em suas necessidades. A fim de compreender os parâmetros e alcances deste posicionamento autônomo, analisamos a prática do zapatismo na reorganização produtiva de seu território, a partir da expulsão dos hacendados produtores de açúcar que, historicamente, haviam roubado as terras pertencentes aos pueblos. Observamos a produção do zapatismo em torno de dois aspectos: a base e a restituição da economia milenar dos pueblos pautada no cultivo do milho e a relação do movimento com as formas de produção deixadas pelas haciendas de açúcar e ocupadas pelo zapatismo em prol de sua insurreição. Este trabalho se debruça, assim, sobre os limites e as potencialidades das ações realizadas pelo zapatismo no estado de Morelos e estados vizinhos, de 1911 ao início de 1916, que proporcionaram a possibilidade de uma nova forma de produzir a sobrevivência coletiva e a vida, em meio à resistência contra as forças que atacaram permanentemente a prática e o projeto dos insurgentes do centro-sul.
  • DOI: 10.11606/D.8.2019.tde-09092019-143138
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2019-06-03
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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