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Contra e para além do Estado. Cultura política autonomista: as origens, a reemergência e o Brasil pós-redemocratização

Costa, Marcio Bustamante Da

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2024-03-01

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Contra e para além do Estado. Cultura política autonomista: as origens, a reemergência e o Brasil pós-redemocratização
  • Autor: Costa, Marcio Bustamante Da
  • Orientador: Almeida Junior, Antonio Ribeiro de
  • Assuntos: Cultura Política Autonomista; Anarquismo; História E Culturas Políticas; História Do Brasil Contemporâneo; História Contemporânea; Anarchism; Contemporary History; Brazil Contemporary History; Autonomist Political Culture; History And Political Cultures
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Esta tese trata do que denominamos cultura política autonomista, aqui identificada enquanto parte da tradição socialista, particularmente a que se refere às correntes antiautoritárias, como os anarquismos, a tradição marxiana e os marxismos heterodoxos com destaque para a primeira. Tensionada entre uma historiografia que prioriza ora as culturas políticas e experiências históricas relacionadas à tradição marxista-leninista ortodoxa, ora as relativas à socialdemocracia, a cultura política autonomista, correntemente, tende a ser preterida ou mesmo negada em sua existência. A partir de uma abordagem calcada nas perspectivas da Nova História Política, esta tese elenca três elementos fundamentais do imaginário e das representações do universo político autonomista: o princípio político do comum, a antifragmentação e a prefiguração. A partir desses referenciais, traça-se uma trajetória de longa duração, atravessando a constituição dessa cultura política, suas atualizações e submersões, bem como seu retorno ao centro da cena política a partir da Revolução do Maio de 1968. Passando, em seguida, pelo anarcopunk, pelo movimento antiglobalização da segunda metade da década de 1990 e desaguando no ciclo de protestos dos anos 2010, verificamos as formas pelas quais o autonomismo tem se expressado e se adequado às conjunturas contemporâneas, com destaque para o Brasil. A tese tem como base empírica dois textos clássicos de Proudhon, além de fanzines e referências do imaginário anarquista, bem como depoimentos de militantes e ex-militantes que atuaram no movimento antiglobalização no Brasil e/ou no ciclo de protestos de Junho de 2013, além, é claro, de dialogar com a bibliografia pertinente
  • DOI: 10.11606/T.8.2024.tde-13052024-154015
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2024-03-01
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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