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Estudo sobre alguns aspectos da eficiência reprodutiva do plantel puro sangue árabe criado na fazenda regional de criação de São Carlos

Carvalho, Roberto Thomas Losito De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 0000-00-00

Acesso online

  • Título:
    Estudo sobre alguns aspectos da eficiência reprodutiva do plantel puro sangue árabe criado na fazenda regional de criação de São Carlos
  • Autor: Carvalho, Roberto Thomas Losito De
  • Orientador: Trivelin, Antonio Prates
  • Assuntos: Cavalo Anglo-Árabe; Desempenho Reprodutivo; Equinocultura; São Carlos (Sp)
  • Descrição: O presente trabalho foi realizado com o objetivo de estudar alguns aspectos da eficiência reprodutiva do rebanho Puro Sangue Árabe, criado na Fazenda Regional de Criação de São Carlos, do Ministério da Agricultura. A pesquisa visou principalmente conhecer o comportamento reprodutivo da raça Puro Sangue Árabe criada nas nossas condições, tendo em vista o reduzido número de informações na literatura sôbre êsse assunto. Concomitantemente, ao realizar esta pesquisa o A. teve, também, a oportunidade de poder contribuir na divulgação dos trabalhos zootécnicos realizados na renomada Fazenda de Criação. As informações apresentadas e analisadas neste trabalho, foram retiradas dos livros de registro zootécnicos da referida propriedade e são relativos ao período de criação compreendido entre 1936 a 1964. No capítulo “MATERIAL E MÉTODOS” foi apresentado um breve relato sôbre a origem do rebanho inicial, a localização, o clima, o solo e as pastagens da Fazenda, bem como o regime de criação adotado e os métodos de apreciação dos dados. Em resumo, as principais conclusões foram as que se seguem: 1. A percentagem de fertilidade, em têrmos de crias nascidas vivas, relativamente ao número de éguas na reprodução (528 éguas-ano) foi 59,28%. 2. Durante todo o período de observação ocorreram14 casos de abôrtos, ou seja, 2,6% com relação às éguas cobertas ou 4,1% com relação às fecundadas, e os períodos de gestação tiveram uma duração média de 255,07 ± 16,69 dias, com variações compreendidas entre 104 a 280 dias. O maior número de abôrtos - 11 casos registraram-se na época sêca do ano, isto é, no período de abril a setembro. Verificou-se a ocorrência de 12 casos de nati-mortos, correspondendo a 2 ,2% com relação às éguas cobertas e 3,5% relativamente às fertilizadas. A média dos períodos de gestação foi 332,00 ± 1,96 dias, com variações compreendidas entre 320-345 dias. 4. A idade por ocasião do primeiro parto das 55 éguas nascidas na propriedade foi de 1675,18 ± 225,8 dias, com coeficiente de variação igual a 24,47%. 5. As éguas quando agrupadas em classes de idades com intervalo de 3 anos, mostraram-se com maior fertilidade dos 12 aos 14 anos, e revelaram-se menos férteis com menos de 3 anos. 6. A distribuiçao dos nascimentos pelos meses do ano mostrou que 71,9% deles ocorreram na primavera e no verão, muito embora as coberturas fossem realizadas durante todos os meses do ano. Sendo de 11 meses a gestação das águas, pode-se verificar que os meses mais favoráveis às coberturas férteis foram outubro, novembro e dezembro, e os menos, iniciaram-se em abril, prolongando-se até julho. 7. A duração média dos 313 períodos de gestação normais estudados foi igual a 330,78 ± 5,30 dias, com desvio padrão de 38,70 dias e coeficiente de variação de 11,70%. 8. Os 167 períodos de gestação que redundaram em crias do sexo masculino, apresentaram uma duração média, em dias, de 331,05 ± 2,96, com desvio padrão de 39,16 dias e coeficiente de variação igual a 11,83%. Os 146 produtos do sexo feminino tiveram um período médio de gestação de 330,55 ± 3,16 dias, com desvio padrão de 38,21 e coeficiente de variação 11,56%. Todavia, essa diferença não foi significativa. 9. Foi constatada influência estatisticamente significativa da época de parição na duração da prenhez. As fêmeas paridas no inverno e na primavera, apresentaram um período de gestação mais longo. 10. O efeito individual das éguas que tiveram no mínimo 6 produtos, foi estatisticamente significativo.11. Não foi constatada a influência individual dos garanhãos que deram no mínimo 6 produtos, na duração do período de gestação. 12. Pôde-se constatar o efeito da ordem de parição na duração do período de gestação. A comparação entre as médias dos 55 períodos das primíparas com os 179 períodos das éguas com mais de uma cria revelou diferença significativa. A primeira gestação foi mais curta do que as subsequentes.13. Os 14 garanhões e as 11 éguas nascidas fora da Fazenda apresentaram um intervalo total médio entre gerações de 12,2 anos enquanto que os 8 reprodutores e as 45 fêmeas nascidas na propriedade, revelaram o intervalo igual 7,2 anos.14. Foram obtidos os seguintes resultados de intervalos entre partos: a média de 67 intervalos das 11 éguas importadas, foi 519,33 dias, com desvio padrão igual a 197,42 dias; os 179 intervalos das 45 fêmeas nacionais foi 563,02 dias, com desvio padrão de 329,25 dias e, a média geral para os 246 intervalos, relativa ao total de 56 éguas, reunindo as importadas e nacionais, foi igual a 551,16 dias com desvio padrão de 267,3 dias. 15. A vida útil das 12 éguas nascidas no exterior foi 9,0 anos e a das 31 nascidas na propriedade foi 6 ,5 anos. Para o total de 43 fêmeas, determinou-se o valor de 7,2 anos como vida útil. As éguas importadas produziram, em média 6,5 produtos, enquanto que as nacionais deram 4,6. 16. Os produtos do sexo masculino constituiram cêrca de 53,3% de todos os nascimentos vivos e a relação sexual observada foi 114,4 machos para 100 fêmeas.
  • DOI: 10.11606/T.11.1900.tde-20240301-143209
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 0000-00-00
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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