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O uso de cobogós como segunda pele em edifícios de escritórios: análise do desempenho lumínico de diferentes geometrias

Cordeiro, Ana Carolina Aquareli

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Arquitetura e Urbanismo 2018-02-27

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    O uso de cobogós como segunda pele em edifícios de escritórios: análise do desempenho lumínico de diferentes geometrias
  • Autor: Cordeiro, Ana Carolina Aquareli
  • Orientador: Franieck, Rosana Maria Caram; Lukiantchuki, Marieli Azoia
  • Assuntos: Cobogó; Desempenho Lumínico; Simulação Computacional E Método Experimental; Cobogó; Computational Simulation And Experimental Method; Light Performance
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Uma das principais características do território brasileiro é a abundância de luz natural, recurso este que deve ser melhor aproveitado no interior das edificações. É fundamental que haja qualidade de iluminação natural incidindo nestes ambientes, principalmente se atividades visuais são desenvolvidas nestes locais. Por outro lado, a radiação solar direta também possui efeitos negativos, e o controle de sua incidência de forma direta nos ambientes internos se faz necessário. Dentro deste contexto, é relevante o uso de estratégias projetuais que, ao mesmo tempo que possibilitem o uso da luz natural, também protejam estes espaços internos da insolação direta, como os cobogós, elementos que permitem a passagem de luz natural e dos ventos, mas controla a incidência da radiação solar direta. O objetivo desta pesquisa é avaliar o desempenho lumínico em salas hipotéticas de escritórios, por meio da utilização de diferentes geometrias de cobogós, levando em consideração as diferentes latitudes, as orientações geográficas e as profundidades das salas. A metodologia consiste na análise do nível de iluminância e da uniformidade da luz nos ambientes estudados. Para este trabalho foram utilizados dois métodos: o método computacional, por meio do programa DIAlux e o método experimental, no qual foram avaliados modelos de escala. Primeiramente, foram apresentadas as análises obtidas por meio do programa computacional, que simulou quatro salas hipotéticas; duas delas tinham sua abertura composta somente com vidro, e as outras duas, a abertura continha, além do vidro, o cobogó como segunda pele. Para realizar as simulações foi empregada uma diversificada faixa de latitudes do território brasileiro (5ºN à 34ºS). Os resultados demostraram que os parâmetros projetuais como a utilização da sala sem cobogós (somente vidro), a geometria dos elementos vazados e a sua área de abertura, a orientação solar e os períodos analisados (verão e inverno) exerceram uma influência significativa na distribuição e no redirecionamento da luz no ambiente interno das salas estudadas. Com relação ao desempenho de luz no ambiente, o caso 1, entre todos os outros estudados, foi o que mostrou ser mais eficiente e atendeu melhor o requisito de iluminância interna, apesar de se verificar pontos com luminosidade acima de 2000 lux, principalmente na fachada Oeste e no final da tarde. Posteriormente, foram avaliados e comparados os dados 8 simulados com os dados medidos em um modelo de escala, averiguando duas situações definidas: o caso de referência e um dos casos de cobogós para a cidade de São Carlos. Os resultados obtidos por meio do programa DIAlux garantiram valores mais próximos do ideal, já que neste software foram inseridos a latitude, a hora, a orientação, e demais dados que não irão sofrer influências externas. Em contrapartida, o método experimental revelou-se uma ferramenta útil na visualização da distribuição espacial da luz no ambiente estudado. Como conclusão do trabalho, comprovou-se que os cobogós são eficazes dispositivos de sombreamento, pois controlam altos níveis de iluminância em comparação aos ambientes que não apresentaram esses elementos de proteção.
  • DOI: 10.11606/D.102.2018.tde-25042018-103424
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Arquitetura e Urbanismo
  • Data de criação/publicação: 2018-02-27
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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