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Polimorfismos de genes de histocompatibilidade classe II em pacientes com hanseníase e seus comunicantes intradomiciliares

Daniela Chaves Tarquinio Norma Tiraboschi Foss

2011

Localização: FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto    (Tarquinio, Daniela Chaves )(Acessar)

  • Título:
    Polimorfismos de genes de histocompatibilidade classe II em pacientes com hanseníase e seus comunicantes intradomiciliares
  • Autor: Daniela Chaves Tarquinio
  • Norma Tiraboschi Foss
  • Assuntos: HANSENÍASE; POLIMORFISMO; GENES
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Introdução: A taxa de detecção de casos novos de hanseníase tem sido mantida nos últimos anos, sendo diagnosticado em sua maioria formas clínicas avançadas, o que sugere ser necessária a busca ativa de focos da infecção em seus comunicantes, especialmente os intradomiciliares, população com maior risco de desenvolver a doença. Como foi observado previamente que comunicantes intradomiciliares apresentam porcentagem elevada da sorologia positiva para o anticorpo anti-PGL1, especifico para o M. leprae, investigou-se nesses comunicantes os valores do anticorpo relacionado à tipificação dos grupos de alelos HLA-DRB1 e HLA-DQB1, comparando os resultados aos de pacientes com hanseníase e controles normais. Metodologia: No período de 2008 a 2010, foram recrutados 449 indivíduos para participar do estudo; subdivididos em pacientes com hanseníase (112), comunicantes intradomiciliares de hanseníase (176) e grupo controle (161). Foi aplicado teste de Mitsuda, colhido sangue venoso para quantificação do anticorpo anti-PGL-1 (Elisa) e extração do DNA (salting out). Outros 29 comunicantes sabidamente com anticorpo anti-PGL-1 positivo foram convocados, sendo diagnosticada hanseníase em um deles. Foram selecionados indivíduos não consangüíneos dos grupos de comunicantes, pacientes e controle para realizar as tipificações dos alelos HLA-DRB1 e HLA-DQB1; feitas por meio da hibridização de DNA amplificado por PCR usando sondas de oligonucleotídeos sequência especifica (SSOP). Resultados: Dos 176 comunicantes examinados, foi feito diagnóstico de hanseníase em 3 (1,7%) e 15,6% tiveram o anticorpo anti-PGL-1 positivo. Dentre os casos novos diagnosticados, 75% eram multibacilares e 50% apresentavam o anticorpo anti-PGL-1 positivo. Para os estudos dos polimorfismos de HLA os grupos ficaram constituídos com 74 comunicantes, 99 pacientes e 161 controles. O estudo detectou maior frequência do alelo HLA-DQB1*0503 no grupo de comunicantes
    (p=0,016), com odds ratio (OR) de 5,22 dos comunicantes em relação aos pacientes, com tendência em prevalecer nos comunicantes com anti-PGL-1 positivo (p=0,05) e Mitsuda negativo (p=0,04 e OR=3,99 em relação grupo controle). Conclusões: A busca ativa da hanseníase em comunicantes intradomiciliares é efetiva para o diagnóstico da doença e controle epidemiológico. O anticorpo anti-PGL-1 pode ser utilizado como ferramenta auxiliar para discriminar comunicantes de maior risco para manifestar a hanseníase. Os alelos HLA-DRB1 apresentaram distribuição semelhante em comunicantes intradomiciliares, pacientes e controles. A maior frequência do alelo HLA-DQB1*0503 no grupo de comunicantes, prevalecendo naqueles com teste de Mitsuda negativo e anticorpo anti-PGL-1 positivo, pode ser associada à suscetibilidade ao desenvolvimento de formas disseminadas da hanseníase que cursam com deficiência de imunidade celular
  • Data de criação/publicação: 2011
  • Formato: 89 p anexos.
  • Idioma: Português

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