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Caracterização e gênese de ferricretes desenvolvidos do arenito Bauru, formação Adamantina (Ka), no município de Pindorama (SP)

Coelho, Maurício Rizzato

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 1999-01-28

Acceso en línea. La biblioteca tiene también copias físicas.

  • Título:
    Caracterização e gênese de ferricretes desenvolvidos do arenito Bauru, formação Adamantina (Ka), no município de Pindorama (SP)
  • Autor: Coelho, Maurício Rizzato
  • Orientador: Torrado, Pablo Vidal
  • Materias: Caracterização Do Solo; Gênese Do Solo
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descripción: Na paisagem do norte do Estado de São Paulo, no domínio do Planalto Ocidental, ferricretes ocorrem em diferentes níveis topográficos e, apesar de não documentados, constituem feição que se repete com frequência nas vertentes sobre os arenitos cretáceos do grupo Bauru, formação Adamantina. Com o objetivo de estudar a gênese desses ferricretes e avaliar suas características, bem como dos perfis onde ocorrem, selecionou-se uma vertente com ocorrência de ferricretes e dominada por solos com B textural, situação representativa da paisagem regional. Estudaram-se três perfis no terço final da vertente, dois na baixa meia encosta e um no sopé, cujo substrato rochoso é o arenito da formação Adamantina. A área de estudo localiza-se na Estação Experimental de Pindorama do Instituto Agronômico (IAC). Os resultados foram interpretados com base nas observações de campo, análises pedológicas de rotina, análise estatística da distribuição das areias, dissoluções seletivas, mineralogia da fração argila e dos óxidos de ferro, bem como micromorfologia e observações submicroscópicas, todos realizados nos diferentes horizontes e glébulas dos perfis estudados. Identificaram-se três tipos de feições pedológicas associadas ao processo de ferruginização: petroplintita, plintita e mosqueados. O termo ferricrete foi utilizado aqui para designar os materiais ferruginosos endurecidos sem nenhuma implicação genética, incluindo plintita e petroplintita. As glébulas plínticas ocorrem abaixo dos horizontes petroplínticos, tanto nos podzólicos como nos plintossolos pétricos localizados na baixa meia encosta. Os mosqueados foram as únicas feições ferruginosas de um podzólico vermelho amarelo moderadamente drenado situado no sopé da vertente. As glébulas plínticas e petroplínticas são essencialmente de constituição mineral, predominando caulinita, hematita e goethita. Mica, gibbsita, anatásio e mais raramente cerianita complementam a mineralogia da fração argila dessas glébulas, as quais se assemelham em consituição aos demais horizontes dos perfis. Quartzo, feldspatos potássicos (alguns sódicos) e ilmenita compõem a fração areia e silte. A maior presença de minerais primários decomponíveis nas glébulas em relação à matriz do solo, assim como a presença de estrutura da rocha em algumas destas são evidências de que a gênese dos ferricretes está associada à ferruginização do saprolito. Em algumasglébulas petroplínticas, enegrecidas pelo revestimento de manganês (Mn), ocorrem, coprecipitando com esse elemento, concentrações anômalas de cério (Ce) e cobalto (Co). Nas glébulas petroplínticas foram encontrados os maiores teores de Fe total, livre e amorfo entre todos os horizontes estudados. No entanto, o baixo valor de ferro ativo indica a participação de hematita e goethita bem cristalizadas. Ao contrário, as plíntitas mostraram valores de ferro ativo mais elevados devido à sua maior imaturidade em relação às feições petroplínticas. As glébulas apresentaram diferentes fábricas internas relacionadas à distribuição do esqueleto e plasma: algumas tem esqueleto muito selecionado, com dominância de areia muito fina, enquanto que em outras predomina a areia média; outras, ainda, tem esqueleto pouco selecionado; a grande maioria mostra alguns volumes ocupados por apenas plasma. Fatores pedo-lito-biológicos estão envolvidos nessa diversidade entre glébulas plínticas e petroplínticas num mesmo hotizonte
  • DOI: 10.11606/D.11.2019.tde-20191218-173448
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Fecha de creación: 1999-01-28
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Portugués

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