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Águas errantes: uma narrativa sobre o rio Tamanduateí, a cidade e a arte

Melo, Berta De Oliveira

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo 2017-05-15

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Águas errantes: uma narrativa sobre o rio Tamanduateí, a cidade e a arte
  • Autor: Melo, Berta De Oliveira
  • Orientador: Bartalini, Vladimir
  • Assuntos: Intervenções Artísticas; Arte; Rio Tamanduateí (Sp); Iconografia Paulistana; Paisagem; Landscape; Art; Iconography Of São Paulo; Artistic Interventions; Tamanduateí River (Sp)
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A pesquisa se propõe a investigar de modo ensaístico a articulação entre a arte, a cidade e as águas. O recorte escolhido foi o rio Tamanduateí devido a sua importância na história de São Paulo e ao rico material de representações artísticas existente sobre ele. Hoje, assim como a grande maioria dos córregos e rios da metrópole, o Tamanduateí vive um processo de degradação e invisibilidade. As obras de arte, por sua vez, lançam luz sobre essa paisagem hoje marginalizada. A análise está dividida em três períodos relativos à própria constituição e modificações do Tamanduateí, sendo estes o rio meândrico, o rio retificado e o rio confinado. O primeiro remonta ao rio indígena, às primeiras ocupações do colonizador branco e aos registros dos artistas viajantes como Ender, Debret, Burchell, Pallière, Hildebrandt entre outros. O segundo período acompanha as transformações que foram feitas no leito do rio com mais intensidade a partir da metade do século XIX e a passagem da cidade provinciana para a moderna, pelo olhar de Augusto Militão, Almeida Júnior, Benedito Calixto, Jules Martin, Antonio Ferrigno, Vicenzo Pastore, Grupo Santa Helena e outros mais. Rio confinado mostra como a arte contemporânea lida, utilizando-se de variados meios, com a metrópole de hoje e sua relação com o rio Tamanduateí, esse corpo d\'água entre a vida e a morte, emparedado pela avenida do Estado. Artistas como Evandro Jardim, Paulo Penna, Zezão, Danilo Zamboni, Héctor Zamora, Camila Bronizeski e os coletivos Aqui Passa um Rio, PerformAtiva, Bloco Fluvial do Peixe Seco, Trupe Sinhá Zózima e Território B são exemplos significativos das intervenções sobre o rio Tamanduateí nas últimas décadas. Reunir os diversos olhares e temporalidades sobre o rio pretende ser uma maneira de compreender com mais profundidade as transformações desse lugar e sua importância na reflexão sobre a metrópole.
  • DOI: 10.11606/D.16.2019.tde-21122017-100727
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
  • Data de criação/publicação: 2017-05-15
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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