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Transformações, conflitos, perdas e permanências na paisagem sul-metropolitana de Belo Horizonte

Stael de Alvarenga Pereira Costa Silvio Soares Macedo

2004

Localização: FAU - Fac. Arquitetura e Urbanismo    (711.098151 C823t ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    Transformações, conflitos, perdas e permanências na paisagem sul-metropolitana de Belo Horizonte
  • Autor: Stael de Alvarenga Pereira Costa
  • Silvio Soares Macedo
  • Assuntos: ARQUITETURA PAISAGÍSTICA -- BELO HORIZONTE(MG); MORFOLOGIA URBANA -- BELO HORIZONTE(MG)
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Este trabalho versa sobre as recentes formas de ocupação urbana típicas do início do século XX - as bordas metropolitanas que estão surgindo das expansões territoriais das grandes cidades e sobre o seu impacto nas paisagens. A tese se desenvolve em quatro capítulos relacionados de acordo com a escala de abrangência dos temas, que vão desde a escala metropolitana até a dos pequenos núcleos dos municípios. O primeiro capítulo situa a paisagem na Região Metropolitana de Belo Horizonte e, nesta escala, a metropolitana, é exposta a característica funcional do recorte, em relação ao espaço da metrópole. A conotação de borda metropolitana fica evidenciada na medida em que são apresentados os vetores de crescimento recentes da cidade de Belo Horizonte. Um dos vetores de expansão é o que se direciona para a região sul, configurando-a como uma das novas fronteiras de expansão metropolitana, composta pelos municípios da Nova Lima, Raposos e Rio Acima.A transformação ocorre sob a forma de apropriação das áreas livres antes ocupadas por matas nativas destes municípios, as quais são desmatadas, parceladas e terraplenadas para conter as novas ocupações. Neste processo, as florestas são reduzidas, o relevo é alterado, os cursos d'água são retificados, procedimentos esses inadequados para a ocupação, que provocam desmoronamentos, enchentes e deposição de material nos corpos d'água e conseqüente assoreamento e poluição. Este trabalho versa sobre as recentes
    formas de ocupação urbana típicas do início do século XX - as bordas metropolitanas que estão surgindo das expansões territoriais das grandes cidades e sobre o seu impacto nas paisagens. A tese se desenvolve em quatro capítulos relacionados de acordo com a escala de abrangência dos temas, que vão desde a escala metropolitana até a dos pequenos núcleos dos municípios. O primeiro capítulo situa a paisagem na Região Metropolitana de Belo Horizonte e, nesta escala, a metropolitana, é exposta a característica funcional do recorte, em relação ao espaço da metrópole. A conotação de borda metropolitana fica evidenciada na medida em que são apresentados os vetores de crescimento recentes da cidade de Belo Horizonte. Um dos vetores de expansão é o que se direciona para a região sul, configurando-a como uma das novas fronteiras de expansão metropolitana, composta pelos municípios da Nova Lima, Raposos e Rio Acima. A transformação ocorre sob a forma de apropriação das áreas livres antes ocupadas por matas nativas destes municípios, as quais são desmatadas, parceladas e terraplenadas para conter as novas ocupações. Neste processo, as florestas são reduzidas, o relevo é alterado, os cursos d'água são retificados, procedimentos esses inadequados para a ocupação, que provocam desmoronamentos, enchentes e deposição de material nos corpos d'água e conseqüente assoreamento e poluição. Os aspectos de cobertura constituem os
    principais agentes que exercem a transformação desta paisagem, cuja preservação encontra aporte como patrimônio ambiental para sua preservação na Constituição Federal. Este trabalho apresenta as qualidades ambientais, funcionais e estéticas desta paisagem, para avaliar como a ação da urbanização e dos agentes de transformação se dá. O terceiro capítulo discute a administração, desta paisagem, pelo Estado, que, por meio da legislação e do planejamento, exerce a gestão para a fiscalização e o controle deste patrimônio. Outros aspectos que contribuem para a transformação da paisagem são também enfocados, destacando- se o lazer metropolitano e a ação da sociedade civil. Neste capítulo fica evidenciado que a ação estatal pulverizada em órgãos de planejamento e fiscalização distintos apresenta deficiências que podem contribuir para a perda do patrimônio paisagístico local. Por outro lado, a ação da sociedade, principal agente de tal transformação, induziu o aparecimento dos acessos para os fluxos das mercadorias, instalações para a extração mineral e, conseqüentemente, núcleos urbanos para o abrigo dos trabalhadores das minas. Esta etapa do trabalho localiza os eixos de urbanização, de acordo, também, com a escala regional.A análise feita leva em consideração as formas urbanas das cidades, dos núcleos, e dos condomínios existentes na região, sendo elaborada numa escala local. O quinto capítulo se baseia na criação de dois cenários que tentam
    prever o futuro desta paisagem. O primeiro cenário, o da crise, apresenta uma visão do que poderá vir a ocorrer na paisagem, caso as atividades antrópicas continuem a ser exercidas de acordo com as tendências constatadas nos capítulos II, III e IV. O segundo cenário, o desejado, dentro das premissas paisagísticas ambientais contemporâneas, reconhece as tendências, especula sobre os impactos previsíveis e utiliza a legislação como, também, os conceitos e métodos de desenho da paisagem, para propor uma nova abordagem, um novo cenário. As considerações finais levam a ponderações sobre a questão da metropolização das cidades e conseqüentes expansões territoriais, que desencadeiam processos que contribuem para a fragilidade e para as perdas de paisagens que exigem, para a sua gestão, novas abordagens.
  • Data de criação/publicação: 2004
  • Formato: 315 p..
  • Idioma: Português

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