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O projeto de arquitetura como co-gestante do devir de um território ocupações sócio-espaciais na Serra do Cipó

Heloísa Gama de Oliveira Sylvio de Barros Sawaya

2002

Localização: FAU - Fac. Arquitetura e Urbanismo    (363.7 OL4p ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    O projeto de arquitetura como co-gestante do devir de um território ocupações sócio-espaciais na Serra do Cipó
  • Autor: Heloísa Gama de Oliveira
  • Sylvio de Barros Sawaya
  • Assuntos: PROJETO DE ARQUITETURA; PROTEÇÃO AMBIENTAL
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Dentro da temática do projeto de arquitetura considerada em seu sentido amplo, de arquitetura da paisagem, esta tese aborda o papel do arquiteto como agente catalisador de propostas intersubjetivas de uma coletividade, no transcorrer do processo de transformação de um território. Objetiva-se avaliar a contribuição do projeto de arquitetura, em todas as suas fases, desde a coleta de dados, definição de programas e estratégias até a sua decisão e implantação, visando uma preservação dinâmica da paisagem. O local da pesquisa é a região da Serra do Cipó, Minas Gerais, com foco no distrito de Cardeal Mota, situado a 95 Km de Belo Horizonte, ligado a esta cidade pela rodovia asfaltada MG-10 e na área contígua ao Parque Nacional da Serra do Cipó. Esta região vem sendo transformada pelo afluxo de turistas e pela ocupação de residências de lazer, constatando-se já uma situação de ocupação desordenada e impactante ao meio ambiente. O projeto se insere numa atitude de co-gestação no intuito de fazer emergir o desejo coletivo, nas relações entre o existente e o novo e entre os seus diversos atores e agentes, com base no diálogo polifônico e na interação dialógica entre a investigação sistemática e o projeto sensível, aqui abordada como proposição indagativa. O presente trabalho pretende ultrapassar o estudo da forma física do território e considerá-lo na vivência cotidiana, além de propor para o projeto uma instância de informação e aprendizagem e de funcionar como agenciador de
    propostas intersubjetivas. Adota-se o método da pesquisa-ação de Michel Thiollent, no âmbito do paradigma ético-estético de Félix Guattari e nas instâncias da Análise Institucional, que instaura práticas sociais concretas e se abre às multiplicidades dos acontecimentos, além de incorporar arquitetos como Christian Girard, Kevin Linch e Vittorio Gregotti como inspiradores na teoria e prática do projeto de arquitetura. Adota-se um roteiro que ) conecta a investigação sistemática dos vários níveis que compõem a forma urbana a um processo de indagação sensível, confluindo para o projeto. Estes níveis de abordagem são constituídos pela morfologia, que diz respeito ao extrato mais aparente da forma; à acessibilidade, que incorpora o seu lado vivo nas relações das pessoas com o lugar ao longo do tempo; a legitimidade, em que se verifica a viabilidade do projeto na esfera política e legal e nas práticas sociais do espaço; e a fundamentabilidade, que aborda os extratos que fundamentam a presença social num lugar, e os elementos naturais e construídos que singularizam o lugar, material e simbolicamente
  • Data de criação/publicação: 2002
  • Formato: 389 p.
  • Idioma: Português

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