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Um novo olhar sobre "Da fábrica que falece à cidade de Lisboa" Francisco de Holanda 1571

Maria Luiza Zanatta de Souza Luciano Migliaccio

2011

Localização: FAU Maranhão - Fac. Arquit. Urbanismo- Pos-Grad.    (043:72.03 S729n )(Acessar)

  • Título:
    Um novo olhar sobre "Da fábrica que falece à cidade de Lisboa" Francisco de Holanda 1571
  • Autor: Maria Luiza Zanatta de Souza
  • Luciano Migliaccio
  • Assuntos: Holanda, Francisco de 1517-1584; HISTÓRIA DA ARQUITETURA -- PORTUGAL; HISTÓRIA DA ARTE -- PORTUGAL
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A presente tese propõe uma leitura acurada do manuscrito “Da Fabrica que falece a cidade de Lisboa” (1571), de autoria do arquiteto iluminador Francisco de Holanda, inédito até meados do século XIX, quando foi descoberto pelo conde Athanasius Raczynski (1788-1874), na Biblioteca de Jesus em Lisboa, resgatando o artista-teórico do anonimato para ser devidamente reconhecimento pela historiografia da arte e da arquitetura, como figura central para a compreensão dos novos valores estéticos propostos em Portugal no século XVI. Esta pesquisa enfoca particularmente a relação entre arquitetura e cidade presente no manuscrito que reúne, nas lembranças gráficas, uma série de imagens destinadas a conferir um perfil monumental a Lisboa, capital cidade do reino e modelo para as principais colônias portuguesas. Nosso novo olhar sobre Da Fabrica que falece procura verificar a hipótese de que o manuscrito deva ser interpretado como um memorial de arquitetura aplicada à cidade, onde o arquiteto elabora imagens retóricas para promover a Renovatio urbis de Lisboa. (Continua)
    (Continuação) Como “rainha” de um vasto império português a capital deveria ser transformada à imagem da magnificência da Roma Antiga e imperial, um topus que já vinha sendo reiterado nas principais cortes italianas entre os séculos XV e XVI e que nas palavras de Holanda assume um tom muito particular. Os ensaios destacam a importância assumida por Holanda, enquanto arquiteto-conselheiro régio, que interpreta as aspirações artísticas e políticas conflitantes da corte de D. João III e D. Sebastião. E em função das experiências vivenciadas na Itália, sobretudo em Roma, Florença e Veneza, através de levantamentos, do estudo da Antiguidade, da arquitetura Imperial e do contato mantido com artistas italianos ele propõe a renovação da cidade capital decalcada no modelo antigo. Nossa pesquisa começa com apresentação do manuscrito original (1571) e, na seqüência, sua primeira edição por Luiz Joaquim dos Santos Marrocos (1814), feita a pedido do Príncipe Regente D. João VI, com anotações e comentários. A seguir o trabalho recolhe elementos destacando: Francisco de Holanda, homem da corte, das letras e da arte: Francisco de Holanda e Da Fabrica que falece a cidade de Lisboa, um programa para a Renovatio urbis de Lisboa.
  • Data de criação/publicação: 2011
  • Formato: 378 p il.
  • Idioma: Português

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