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Avaliação de envolvimento de novos órgãos e acúmulo de dano em coorte de pacientes recém diagnosticados com lúpus eritematoso sistêmico com e sem nefrite

Munhoz, Gabriela Araujo

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2023-11-01

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Avaliação de envolvimento de novos órgãos e acúmulo de dano em coorte de pacientes recém diagnosticados com lúpus eritematoso sistêmico com e sem nefrite
  • Autor: Munhoz, Gabriela Araujo
  • Orientador: Borba Neto, Eduardo Ferreira
  • Assuntos: Avaliação De Dano; Surgimento De Sintomas; Nefrite; Lúpus Eritematoso Sistêmico; Imunossupressão; Diagnóstico Precoce; Immunosuppression; Early Disease; Lupus Erythematosus Systemic; Nephritis; Damage Assessment; Symptom Flare Up
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Introdução: O acometimento renal se manifesta geralmente no início do lúpus eritematoso sistêmico (LES) e sua incidência diminui significativamente após os primeiros 5 anos do diagnóstico. Há poucos dados sobre a associação específica do envolvimento renal no início da doença ao acúmulo de novos domínios. Objetivo: Avaliar o impacto, a curto prazo, do envolvimento de novos órgãos, índice de dano e o tratamento empregado em uma coorte retrospectiva de pacientes recém diagnosticados com LES, com e sem nefrite, segundo critérios da Liga Europeia Contra o Reumatismo (EULAR) / Colégio Americano de Reumatologia (ACR) de 2019. Métodos: 133 pacientes com LES, foram divididos de acordo com a presença (RENAL-lúpus) ou ausência de envolvimento renal (NÃORENAL-lúpus), no momento do diagnóstico. Foi avaliada, ao longo de 3 anos, a pontuação dos domínios EULAR/ACR de 2019 e do Índice de Dano Colaborativo Internacional do Lúpus Sistêmico/ACR (SDI). Resultados: RENAL-lúpus (n = 49 [36,8%]) e NÃORENAL-lúpus (n = 84 [63,2%]) foram semelhantes em relação à idade (p = 0,704), sexo feminino (p = 0,313) e raça negra (p = 0,506). RENAL-lúpus apresentava, no início do estudo, maior pontuação total do EULAR/ACR de 2019 (30 [12-42] vs. 22 [10-36], p <0,001) e maior frequência de pacientes em uso de glicocorticoide (p <0,001), micofenolato de mofetila (p = 0,007) e ciclofosfamida (p = 0,001). Observou-se, no fim do estudo, uma estabilidade na pontuação dos domínios para o grupo RENAL-lúpus (30 [12-42] vs. 30 [12-42], p = 0,125), ao passo que o NÃORENAL-lúpus sofreu um aumento significativo (22 [10-36] vs. 23 [10-40], p <0,001) em comparação ao início do seguimento. O grupo RENAL-lúpus obteve menor frequência de novos domínios (3/49 [6,1%] vs. 37/84 [44,0%], p <0,0001). Dos 34 pacientes do NÃORENAL-lúpus que pontuaram novos domínios, 15 (44,1%) evoluíram com novo envolvimento renal. Houve um aumento comparável na frequência de pacientes de ambos os grupos que evoluíram com dano (SDI 1) no final do estudo (23/49 [46,9%] vs. 34/89 [40,54%], p = 0,585), com uma mediana similar de SDI (1 [0-4] vs. 0 [0-2], p = 0,132). Conclusões: Embora inicialmente o grupo NÃORENAL-lúpus apresentasse um padrão de doença menos agressivo, se faz obrigatória a vigilância no seguimento e a pronta tomada de decisões afim de se conter o acúmulo de novos domínios. O dano precoce, presente em ambos os grupos, traz o alerta para a necessidade da instalação mais antecipada de novas terapias de forma individualizada, independentemente de haver ou não acometimento renal
  • DOI: 10.11606/T.5.2023.tde-27022024-124053
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2023-11-01
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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