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Quando o ambiente é o abrigo: cuidando das cuidadoras de crianças em acolhimento institucional

Careta, Denise Sanchez

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia 2011-03-25

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Quando o ambiente é o abrigo: cuidando das cuidadoras de crianças em acolhimento institucional
  • Autor: Careta, Denise Sanchez
  • Orientador: Motta, Ivonise Fernandes da
  • Assuntos: Abrigos; Crianças Abrigadas; Cuidadores; Psicoterapia De Grupo; Procedimento De Desenhos-Estórias Com Tema; Donald Woods Winnicott (1896-1971); Enquadres Diferenciados; Sheltered Children; Group Psychotherapy; Drawing And Story Procedure With Theme; Differentiated Settings; Caregivers; Shelters
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Esse estudo apresenta o desenvolvimento de práticas psicológicas no contexto institucional. Trata-se de intervenção psicoterápica em grupo com as cuidadoras de crianças em acolhimento institucional de abrigos, por dois anos, desenvolvida no contexto da instituição. Ao realizarmos nosso estudo anterior de Mestrado, identificamos acentuado sofrimento psíquico manifestado pela equipe de cuidadoras, no qual percebemos importantes identificações da equipe com as angústias emergentes nas crianças abrigadas. Iniciamos, em março de 2006, encontros psicoterápicos grupais e semanais com as cuidadoras desse abrigo até o mês de março de 2008. Aplicamos com o grupo, no início e na finalização dos encontros, o Procedimento Desenhos-Estórias com Tema, para compreendermos a dinâmica psíquica das participantes atrelada ao relacionamento com crianças em acolhimento, e também para nos auxiliar a avaliar a intervenção realizada. Adotamos a perspectiva winnicottiana para a noção de saúde. Esta experiência nos revelou que a partir do momento em que as cuidadoras alcançaram melhor contato emocional com a interioridade puderam conter grande parte do sofrimento psíquico, apresentando-se de forma mais viva para o contato com a realidade externa e ampliando os contatos afetivos. A equipe de cuidadoras apresentou melhor contato com os próprios afetos e demonstrou avanços na capacidade de discriminação das crianças em acolhimento, o que facilitou os relacionamentos no contexto institucional. Percebemos mudanças na realidade subjetiva da equipe, embora permanecesse a mesma realidade social do contexto, o que nos possibilitou também considerar a eficácia da intervenção psicológica com o grupo de cuidadoras. Portanto, propomos esta intervenção como enquadre clínico diferenciado para atendimento de cuidadoras em abrigos
  • DOI: 10.11606/T.47.2011.tde-14062011-161730
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia
  • Data de criação/publicação: 2011-03-25
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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