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O efeito do equinocromo A (EchA), derivado de ouriço-do-mar Lytechinusvariegatus (Lamark,1816), na biologia de células tumorais mamárias

Luciana Machado Dzik Vanessa Morais Freitas; José Roberto Machado Cunha da Silva

2019

Disponible en ICB - Inst. Ciências Biomédicas    (T-ICB BMC QM551 D999ee 2019 )(Obténgalo)

  • Título:
    O efeito do equinocromo A (EchA), derivado de ouriço-do-mar Lytechinusvariegatus (Lamark,1816), na biologia de células tumorais mamárias
  • Autor: Luciana Machado Dzik
  • Vanessa Morais Freitas; José Roberto Machado Cunha da Silva
  • Materias: CÉLULAS CULTIVADAS DE TUMOR -- ESTUDO -- CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO -- PATOLOGIA; QUIMIOTERAPIA ADJUVANTE -- ESTUDO -- TRATAMENTO -- PATOLOGIA; NEOPLASIAS MAMÁRIAS -- ESTUDO -- PATOLOGIA; ECHINOIDEA -- ESTUDO; LINHAGEM CELULAR -- ESTUDO; FIBROBLASTOS -- ESTUDO -- HISTOLOGIA; Adjuvant Chemotherapy; Antitumor Effect; Bioactive Compound; Breast Cancer; Câncer De Mama; Echinochrome A (Echa); Efeito Antitumoral; Equinocromo A; Moléculas Bioativas; Quimioterapia Adjuvante
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descripción: O câncer de mama, em mulheres, é o tipo tumoral mais frequente, e a primeira causa de morte associada ao câncer. As decisões de tratamento baseiam-se na classificação clínica do subtipo tumoral e envolvem hormônio/imunoterapia, radio/quimioterapia e mastectomia. No entanto, as taxas de recorrência do tumor são altas reforçando a importância de estudos visando novas abordagens terapêuticas. Entre essas abordagens, destaca-se a busca de novos fármacos anti-neoplásicos de origem natural, especialmente derivados de organismos marinhos, como os equinodermos que representaram, em 2016, 42% de todas as novas moléculas de origem marinha. Entre essas moléculas está o Equinocromo A (EchA) que foi identificado como um potente antiviral, antibacteriano, antioxidante e cardioprotetor. Estruturalmente, EchA é classificado como naftoquinona, e essa classe de moléculas é conhecida por exercer atividade antitumoral. Desta forma, objetivou-se avaliar a ação antitumoral do EchA, derivado de ouriço-do-mar L. variegatus, em linhagens humanas derivadas de carcinoma mamário. Para tanto, o EchA foi purificado através de RP-HPLC, seguido por LC-MS e diluído em etanol na concentração estoque de 10mM para o tratamento celular. A primeira etapa do trabalho envolveu a determinação do IC50 do EchA em linhagens celulares normais (fibroblastos e MCF10A) e tumorais (MDA-MB-231 e MCF7).
    Posteriormente, as células tumorais foram submetidas a ensaios in vitro com diferentes concentrações de EchA para determinar o efeito do composto na morfologia celular, viabilidade, migração e adesão. O potencial migratório e invasivo das células MDA-MB-231 tratadas com EchA foi avaliado por meio de ensaio de feridas, transwell, quantificação da ativação de RhoGTPase e concentração de citocinas IL-6, IL-8 e IL-1β. Observando alterações na secreção dessas citocinas, optou-se por analisar o efeito antiangiogênico do EchA nas células HUVEC. Adicionalmente, o efeito coadjuvante de EchA foi avaliado durante o tratamento de MDA-MB-231 com tamoxifeno, de modo a testar se EchA aumentaria os efeitos citotóxicos deste quimioterápico. Os resultados demonstram que altas concentrações de EchA são citotóxicas para todas as linhagens celulares estudadas, sendo mais pronunciadas em células MCF10A normais e menos pronunciadas em fibroblastos. Entre as linhagens tumorais, a MDA-MB-231 apresentou maior resistência em relação a MCF7. Adicionalmente, o EchA afeta a distribuição de F-actina de maneira dose-dependente em ambas as linhagens tumorais, sendo mais pronunciada nas células MDA-MB-231, que apresentaram uma diminuição no potencial de formação de colônias. Além disso, baixas concentrações de EchA alteram a distribuição de F-actina, α-tubulina e fosfo-FAK, além de diminuir a ativação de Cdc42 nessas células agressivas, diminuindo o potencial migratório, invasivo e de adesão, sem afetar a viabilidade.
    Por outro lado, quando associado ao tratamento com tamoxifeno, o EchA não se mostrou capaz de potencializar de forma expressiva os seus efeitos citotóxicos. Após a análise das citocinas, constatou-se que o EchA foi capaz de diminuir a secreção de IL-6, IL-8 e IL-1β pelas células MDA-MB-231 em aproximadamente 40, 25 e 50%, respectivamente, indicando que o composto possa ter atividade antiangiogênica. O ensaio de angiogênese foi realizado com células endoteliais em co-cultura com fibroblastos em ambiente tridimensional de gel de fibrina. Células HUVECs tratadas com meio condicionado de MDA-MB-231 expostas ao EchA apresentaram diminuição no brotamento vascular, indicando diminuição na angiogênese. Em conjunto, nossos dados demonstram que o EchA inibe o potencial de células MDA-MB-231 em induzir angiogênese nas células HUVECs, sugerindo que o EchA possa ser uma terapia adjuvante promissora para o câncer de mama, possivelmente atuando de forma indireta no desenvolvimento tumoral, inibindo a progressão por meio da diminuição da angiogênese
  • Fecha de creación: 2019
  • Formato: 100 p.
  • Idioma: Portugués

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