skip to main content

Arquitetura Museográfica o lugar da arte contemporânea

Caroline Cabral Rocha Bertol Artur Matuck

2010

Localização: FFLCH - Fac. Fil. Let. e Ciências Humanas    (CD 0236 ANEXO )(Acessar)

  • Título:
    Arquitetura Museográfica o lugar da arte contemporânea
  • Autor: Caroline Cabral Rocha Bertol
  • Artur Matuck
  • Assuntos: MUSEUS (ARQUITETURA); MUSEOGRAFIA; MUSEOLOGIA; EXPOSIÇÕES MUSEOLÓGICAS
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Notas Locais: Programa Interunidades em Estética e História da Arte ECA/FAU/FFLCH/EACH/MAC-USP
  • Descrição: Com o rápido avanço tecnológico, as artes passam a se apropriar das tecnologias pertencentes ao seu tempo. A utilização dos multimeios e de novos materiais agregam valores pretendidos pelo artista. Na contemporaneidade, serão inúmeros os elementos que formarão a imagem e o imaginário de determinado objeto de arte a ser analisado , e cada elemento poderá ser uma ferramenta dentro de uma rede de conexões que forma a "obra', seu conceito e seus valores. O local e a maneira como aobra estará exposta ao público certamente terão grande influência na leitura da obra. Não se trata mais de definir uma neutralidade para o espaço de exposição, garatindo uma autonomia da obra como descreve O'Doherty em seu livro " A ideologia do espaço da arte", mas sim de travar com a obra uma correlação de valores, pois mesmo a neutralidade comunica determinado valor à obra quando tratamos de arte contemporânea. tendo em vista que, para a arte contemporânea, a relevância não está nas questões formais de um objeto final, a arte passa a ser conceitual e não-retiniana. Quando esses conceitos de arte são lançados para dentro do espaço museológico, institucional, todas as questões terão que ser tratadas com profundidade, pois será esse o local estruturador para a apreensão dos valores inseridos nas obras-de-arte contemporâneas. Em determinado espaço de tempo, o espaço do museu pode gerar diversas sensaçoes, e serão essas sensações que garantirão a vivência da arte e a absorção do conhecimento. Esta dissertação não julga a maneira como os indivíduos absorvem o conteúdo de determinada obra, mas asim se a relação travada entre arte, artista, local e percepçãoestá em congruência conceitual para a contrução do espaço expositivo. Apresenta um levantamento histórico das influências arquitetônicas nos espaços expositivos e considera ações espaciais e artistícas nos séculos XX e XXI. Dois grandes eixos nortearam este trabalho
    um percurso filosófico desde a concepção modernista do conceito do "cubo branco" até a concepção contemporânea da "arquitetura líquida" e dos espaços interativos, linha de pesquisa chamada de " o espaço e a contrução do imaginário"; e outra linha que se preocupa em apresentar exemplos de museografias que contribuíram para a transformção do pensamento projetual na viabilização de espaços expográficos, intitulada de "Percorrendo espaços Expositivos". Para isso, a pesquisa analisa a maneira como a museografia tem se colocado diante das novas tecnológias e como a pesquisa científica e tecnológica participam desse processo. Esta dissertação verifica tecnícas arquitetônicas já utilizadas em museus e espaços museográficos, bem como a inserção das novas mídias e tendências na espacializaçãodas artes. Por fim, esta dissertação propõe uma releitura do espaço expositivo, considerando a concepçao espacial sugerida por Frederick Kiesler no século XX e a atual concepção espacial de Lars Spuybroek. Este trabalho pode ser percorrido linearmente, por meio da sequência númerica das páginas ou a a partir do interesse do leitor, em um processo de descoberta e navegação por meio das cores, temas ou palavras
  • Data de criação/publicação: 2010
  • Formato: 2 v.
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.