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Comunidades de aranhas (Araneae) em cultivo orgânico de hortaliças na região noroeste do estado de São Paulo.

A de Santi Júnior I M P Rinaldi; Evoneo Berti Filho; Simpósio Internacional de Iniciação Científica da Universidade de São Paulo (14. 2006 Ribeirão Preto, SP, Brasil

Ciências Biológicas e da Saúde; resumos São Paulo: USP, 2006

São Paulo USP 2006

Localização: ESALQ - Biblioteca Central    (CD E75714 /2006 1559708 ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    Comunidades de aranhas (Araneae) em cultivo orgânico de hortaliças na região noroeste do estado de São Paulo.
  • Autor: A de Santi Júnior
  • I M P Rinaldi; Evoneo Berti Filho; Simpósio Internacional de Iniciação Científica da Universidade de São Paulo (14. 2006 Ribeirão Preto, SP, Brasil
  • Assuntos: ARANHAS; HORTALIÇAS; CONTROLE BIOLÓGICO
  • É parte de: Ciências Biológicas e da Saúde; resumos São Paulo: USP, 2006
  • Descrição: Objetivos: Aranhas compõem um dos grupos de redadores mais abundantes na maioria dos habitats terrestres, incluindo os agrícolas, elas compõem o sexto maior grupo em diversidade. Além disso são as únicas, dentre os citados, que utilizam apenas a predação como estratégia trófica. Estudos realizados em culturas de milho e centeio revelaram que esses animais selecionam suas presas de acordo com a densidade relativa e disponibilidade temporal e espacial [1]. Este estudo tem como finalidade caracterizar as comunidades de aranhas presentes em diferentes cultivos orgânicos, desconhecida até o presente momento, determinando a abundância e composição de famílias e guildas desses predadores. Material e Métodos: Foram realizadas coletas em cultivares e espécies espontâneas, entre os meses de setembro de 2003 e outubro de 2004, no município de Fernando Prestes localizado região noroeste do estado de São Paulo, O método utilizado para a captura dos animais foi o de ensacamento das plantas. O material continha os mais variados tipos de artrópodes, que em laboratório eram separados de acordo com a morfoespécie. As aranhas depois de separadas e fixadas foram enviadas ao laboratório para identificação. As guildas foram caracterizadas de acordo com UETZ et al.(1999). Também foram feitas comparações entre as comunidades de aranhas dos cultivos e plantas espontâneas através do quociente de similaridade de Soresen [2]. Resultados e Discussão: Foram coletados 225
    espécimes, a 12 famílias, Foram evidenciadas seis guildas de aranhas, quatro delas de caçadoras e duas de tecelãs. Em todas as culturas amostradas predominaram as caçadoras de emboscada (42%) e caçadoras de folhagem (25%). O quociente de similaridade obtido pela análise das comunidades revelou um quociente de 73,68% de similaridade entre os cultivos e as espécies espontâneas. A técnica utilizada para amostragem influenciou os resultados sobre a riqueza de famílias que habitavam os cultivos e as espécies espontâneas, além de ter favorecido o aparecimento de grande quantidade de formas imatura, pois estavam mais propensas a "caírem na armadilha" de coleta. Conclusão: A diferença entre a araneofauna dos cultivos e das espécies espontâneas está ligada à área disponível para amostragem e à diversidade de microhabitats disponível para as guildas. As caçadoras de folhagem e caçadoras perseguidoras, representando mais de 36% das espécimes coletadas, devido à alta freqüência de predação, devem ser investigadas como potenciais agentes no controle das populações de pragas nos cultivos.
  • Editor: São Paulo USP
  • Data de criação/publicação: 2006
  • Formato: 1 CD-ROM col 4 3/4 in.
  • Idioma: Português

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