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Efeitos morfológicos da remobilização muscular avaliados sob diferentes protocolos de treinamento em esteira após suspensão dos membros posteriores de ratas

Anabelle Cornachione Ana Cláudia Mattiello-Sverzut

2007

Localização: FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto    (Cornachione, Anabelle )(Acessar)

  • Título:
    Efeitos morfológicos da remobilização muscular avaliados sob diferentes protocolos de treinamento em esteira após suspensão dos membros posteriores de ratas
  • Autor: Anabelle Cornachione
  • Ana Cláudia Mattiello-Sverzut
  • Assuntos: TERAPIA POR EXERCÍCIO; TÍBIA; MORFOLOGIA (ANATOMIA); MORFOMETRIA
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O desuso por tempo prolongado e a exposição real ou simulação da microgravidade induz a uma rápida e profunda transformação na arquitetura e na histoquímica das fibras dos músculos esqueléticos, principalmente tratando-se de músculos predominantemente lentos. Em grande parte, essas alterações mostram ser reversíveis com a remobilização do músculo afetado, principalmente quando esta é acompanhada por exercícios físicos. O objetivo deste estudo foi verificar se as respostas teciduais de músculos de animais treinados em esteira em declive diferem significativamente daqueles treinados em esteira plana, após hipocinesia dos membros posteriores de ratos. Utilizou-se 36 ratas wistar (idade=90 dias), divididas em 6 grupos (n=6): Controle I, Controle II, Suspenso, Suspenso Livre, Suspenso Treinado Esteira em Declive e Suspenso Treinado Esteira Plana. Fragmentos dos músculos sóleo e tibial anterior foram processados sob diferentes métodos histoquímicos. A suspensão determinou, no sóleo, alterações citoarquiteturais como: centralização nuclear, splitting e redução do volume celular dos três tipos de fibras. Além disso, foi observado aumento significativo no número proporcional das fibras intermediárias/híbridas concomitante a uma diminuição das fibras tipo I. A densidade capilar aumentou com paralela diminuição da relação capilar/fibra. Algumas dessas alterações mostraram ser reversíveis após a realização dos protocolos de remobilização. Os três programas
    de remobilização aqui adotados mostraram recuperar tanto o número proporcional e o volume das fibras quanto o número de capilares. Poucas foram as alterações induzidas pela hipocinesia no tibial anterior com a suspensão. Dentre estas, foi observado aumento significativo no número e no volume das fibras tipo I e diminuição apenas no volume celular das fibras tipo IIB, as quais recuperaram seu volume após treinamento em declive e livre movimentação. Os protocolos de ) remobilização também mostraram estimular a angiogênese neste músculo. Nossos achados indicaram que os três programas de remobilização determinaram significativas alterações morfológicas, principalmente no músculo sóleo. Dentre os protocolos, o treinamento em declive destacou-se por induzir alterações de caráter mais regenerativo associado à modificações tróficas positivas, o que parece indicar melhor reestruturação do tecido pós procedimento de suspensão
  • Data de criação/publicação: 2007
  • Formato: 87 p. anexos.
  • Idioma: Português

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