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Alta prevalência de inadequação do consumo de cálcio e vitamina D em duas coortes de gestantes

Maíra Barreto Malta Maria Antonieta de Barros Leite Carvalhaes; Caroline Barros Gomes; Aluisio A. D. J Barros; Larissa Galastri Baraldi; Monica Yuri Takito; Maria Helena D'Aquino Benício; Congresso Nacional da SBAN (13. 2015 São Paulo)

Nutrire São Paulo v. 40, supl, p. 58, res. OR-14, 2015

São Paulo Nutrire 2015

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Alta prevalência de inadequação do consumo de cálcio e vitamina D em duas coortes de gestantes
  • Autor: Maíra Barreto Malta
  • Maria Antonieta de Barros Leite Carvalhaes; Caroline Barros Gomes; Aluisio A. D. J Barros; Larissa Galastri Baraldi; Monica Yuri Takito; Maria Helena D'Aquino Benício; Congresso Nacional da SBAN (13. 2015 São Paulo)
  • Assuntos: GRAVIDEZ; CÁLCIO -- CONSUMO -- AVALIAÇÃO; VITAMINA D -- CONSUMO -- AVALIAÇÃO
  • É parte de: Nutrire São Paulo v. 40, supl, p. 58, res. OR-14, 2015
  • Notas: Disponível em: <http://www.sban.org.br/congresso2015/Revista_Nutrire_40_suplemento.pdf>. Acesso em: 16 mar. 2018
  • Descrição: INTRODUÇÃO Ingestões adequadas de cálcio e vitamina D durante a gestação são relacionadas à redução do risco de pré-eclâmpsia, diabetes gestacional e raquistismo na infância, sendo que muitos países já recomendam a suplementação de tais nutrientes nesta população. Há escassez de estudos sobre o consumo destes micronutrientes em gestantes brasileiras. OBJETIVOS Investigar a prevalência de inadequação de consumo de cálcio e vitamina D em 2 coortes de gestantes assistidas pela rede de atenção primária à saúde. METODOLOGIA Foram estudadas duas coortes, a primeira (A) com 181 gestantes assistidas por profissionais participantes de ação educativa sobre alimentação na gestação e a segunda (B), com 172 gestantes atendidas por profissionais não participantes. O consumo alimentar foi investigado com a aplicação em cada trimestre de gestação de 2 recordatórios alimentares de 24 horas: 1 presencial e 1 por telefone, com 1 referente à final de semana. Os dados foram processados no software NDSR. A inadequação de consumo foi avaliada pelo método do National Cancer Institute através das rotinas MIXTRAN e DISTRIB elaboradas para o programa SAS v.9.3, adotando os valores de EAR como pontos de corte. As diferenças nas inadequações de consumo entre os trimestres e as coortes foram avaliadas utilizando o teste de proporção, considerando p<0,05. RESULTADOS Nos 3 trimestres e em ambas as coortes, as médias de consumo de cálcio e vitamina D estiveram sempre abaixo da EAR (800 mg e 10µg, respectivamente). Na coorte A, a prevalência de inadequação do consumo de vitamina D não apresentou diferenças entre os trimestres: 99,7%, 99,0% e 98,5%; na coorte B houve redução significativa (p=0,008) do primeiro (99,7%) para o terceiro trimestre (97,1%).
    Nas duas coortes, a prevalência de inadequação do consumo de cálcio diferiu do primeiro (89,2% e 81,4%, coortes A e B, respectivamente) para o segundo (79,7% e 69,1% - p<0,001 e p<0,001) e terceiro trimestres (82,7% e 72,6% - p=0,02 e p=0,01). As coortes não diferiram para o consumo de vitamina D mas diferiram para o de cálcio nos três trimestres (p=0,003, p=0,002, p=0,006). CONCLUSÃO Foram altas as proporções de inadequação de consumo de cálcio e vitamina D em todos os trimestres gestacionais em ambas as coortes, sem resultados mais favoráveis para as gestantes da coorte A. São necessárias ações específicas de promoção do consumo de alimentos/grupos fontes destes nutrientes nesta população, assim como cabem estudos acerca da pertinência da suplementação desses nutrientes em gestantes brasileiras.
  • Editor: São Paulo Nutrire
  • Data de criação/publicação: 2015
  • Formato: p. 58, res. OR-14.
  • Idioma: Português

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