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Detecção da hipovitaminose A e avaliação das concentrações plasmáticas de vitamina E e IGF-1 após dose terapêutica de vitamina A em crianças atendidas em uma unidade de saúde

Viviane Imaculada do Carmo Custodio Júlio César Daneluzzi

2010

Localização: FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto    (Custodio, Viviane Imaculada do Carmo )(Acessar)

  • Título:
    Detecção da hipovitaminose A e avaliação das concentrações plasmáticas de vitamina E e IGF-1 após dose terapêutica de vitamina A em crianças atendidas em uma unidade de saúde
  • Autor: Viviane Imaculada do Carmo Custodio
  • Júlio César Daneluzzi
  • Assuntos: AVITAMINOSE; VITAMINA A (DEFICIÊNCIA); CRIANÇAS; CENTROS COMUNITÁRIOS DE SAÚDE
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A vitamina A (VA) é uma substância lipossolúvel obtida através da dieta, sendo fundamental para a homeostase do organismo. Sua deficiência, mesmo em situação subclínica, é um sério problema de saúde pública, também no Brasil, podendo gerar sérios distúrbios às crianças, inclusive com repercussões para a vida futura. Uma vez que diversos estudos apontam para o papel da VA como um dos reguladores do crescimento e a associação frequente da deficiência de vitamina A (DVA) e de vitamina E (VE), principalmente em países em desenvolvimento, este trabalho verificou a ocorrência de deficiência de VE (DVE) através da dosagem de \03B1-tocoferol e de DVA através de comparação entre os métodos do retinol basal e dos testes de resposta à dose +S30DR (resposta sérica de 30 dias) e RDR (resposta relativa à dose). Além disso, foi verificada a influência da suplementação de VA com o estado de VE e IGF-1 em escolares. Para tanto, foi realizado estudo transversal, descritivo e prospectivo em 94 crianças saudáveis de 5 anos e 6 meses a 11 anos incompletos atendidas no CMSC de Vila Lobato (serviço de atendimento pediátrico primário vinculado à Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo). O +S30DR consiste na coleta de sangue para dosagem das concentrações de retinol sérico antes (\2018A IND.0\2019) da suplementação com 200000 UI de palmitato de transretinil (PTR) por via oral e de uma nova coleta de sangue para a mesma dosagem 30-45 dias após (\2018A
    IND.30\2019) a suplementação. Para o cálculo do +S30DR, foi aplicada a fórmula (\2018A IND.30\2019-\2018A IND.0\2019/\2019A IND.30\2019)X 100; resultados individuais \226520% indicam baixas reservas hepáticas de VA. Para análise do retinol sérico foram utilizados os valores pré-suplementação (\2018A IND.0\2019); resultados inferiores a 1,05\03BCmol/1 foram considerados deficientes. Como "padrão ouro" foi utilizado o teste ) RDR, para tanto, foi administrado l000\03BCg de PTR e colhido sangue no tempo zero (\2018A IND.0\2019) e cinco horas após essa dose (\2018A IND.5\2019) e aplicada a fórmula (\2018A IND.5\2019-\2018A IND.0\2019/ \2018A IND.5\2019)xl00. Resultados positivos (\2265 20%) são indicativos de DVA subclínica. A análise laboratorial do retinol sérico e do \03B1-tocoferol foi realizada através de HPLC, o IGF-1 foi mensurado através de ensaio imunorradiométrico. 5,3% (5/94) e 24,5% (23/94) das crianças apresentaram valores basais de retinol sérico respectivamente <0,70\03BCmol/1 e <1,05\03BCmol/1; testes RDR e +S30DR positivos foram observados em 20,2% (19/94) e 28,2% (27/94) dos sujeitos, respectivamente. Em relação ao RDR, o +S30DR apontou sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo de 84,2% (IC 95%: 76,8%-91,6%), 85,3% (IC 95%: 78,1%-92,5%), 59,3% e 95,5%, respectivamente. Os dados de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo quando retinol sérico <1,05\03BCmol/1 foram
    respectivamente de 63,2% (IC 95%: 38,4% - 83,7%), 85,3% (IC 95%: 75,3% - 92,5%), 52,2 e 90,1%, respectivamente. Sendo assim, o +S30DR mostrou-se superior para a detecção de DVA em relação ao retinol sérico, com a vantagem de ser também terapêutico. DVE foi encontrada em 7,5% (7/94) das crianças. Houve incremento nos valores de IGF-1 e VE após a suplementação de VA nas crianças com DVA, não tendo havido alteração nas concentrações de IGF-1 e VE nas crianças sem DVA. Em relação ao IGF-1, tais resultados sugerem um possível papel da VA na regulação do crescimento. Em relação ao incremento dos resultados de VE nas crianças com DVA, pode-se supor que pelo menos parte do efeito anti-oxidante da VE deve ser mediado pela VA
  • Data de criação/publicação: 2010
  • Formato: 94 p anexos.
  • Idioma: Português

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