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Neuroproteção dopaminérgica pela associação de exercício físico espontâneo e tratamento crônico com nicotina no modelo da doença de Parkinson em ratos - indicativos dos mecanismos envolvidos

Betz, Andreas

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Biociências 2011-03-18

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Neuroproteção dopaminérgica pela associação de exercício físico espontâneo e tratamento crônico com nicotina no modelo da doença de Parkinson em ratos - indicativos dos mecanismos envolvidos
  • Autor: Betz, Andreas
  • Orientador: Chadi, Debora Rejane Fior; Chadi, Gerson
  • Assuntos: Exercício Físico Espontâneo; Neuroproteção; Parkinsonismo Experimental; Tratamento Crônico Com Nicotina; Chronic Treatment With Nicotine; Experimental Parkinsonism; Neuroprotection; Spontaneous Physical Exercise
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A doença de Parkinson é uma patologia neurodegenerativa progressiva, que acomete mais de 1% da população acima de 60 anos, caracterizada pela morte de neurônios dopaminérgicos do sistema nigroestriatal. O tratamento atualmente disponível não fornece a cura para a doença de Parkinson. Contudo, a abordagem interdisciplinar tem sido capaz de melhorar a qualidade de vida dos indivíduos acometidos. Dados descrevem a relação entre o hábito de fumar e menor predisposição a esta doença, sugerindo que a nicotina proteja neurônios dopaminérgicos. Na área experimental, a prática de exercícios físicos também exerce efeitos benéficos nos modelos de parkinsonismo. Juntas, estas observações poderiam propor que a nicotina e o exercício físico atuariam sinergisticamente, de maneira a preservar os neurônios dopaminérgicos. Cinco grupos de ratos Wistar foram submetidos ao implante de pastilhas de nicotina ou placebo e dois destes grupos foram colocados em gaiolas-moradia com acesso às rodas de correr, durante duas semanas. Os outros grupos permaneceram em gaiolas-moradia simples. Foi realizada lesão estriatal unilateral com 6-OHDA em quatro grupos, após a qual os ratos permaneceram em suas respectivas gaiolas, por outras 5 semanas. Os animais foram submetidos por três vezes a testes comportamentais, ao longo das 7 semanas. Por fim, as áreas de interesse foram removidas e processadas para as técnicas de Western Blotting e PCR em tempo real. Os ratos submetidos à atividade física espontânea, com ou sem nicotina, não mostraram déficit na pata contralateral à lesão, contrastando com os ratos sedentários. A interação nicotina - atividade física mostrou-se importante para que a síntese de TH e de NF-200 não diminuísse, além de aumentar os níveis de RNAm do BDNF no corpo estriado e mesencéfalo ventral ipsilaterais à lesão. Estes resultados sugerem que a nicotina sistêmica, associada à atividade física, podem induzir alterações nos núcleos da base, que facilitariam a neuroproteção dos terminais dopaminérgicos estriatais.
  • DOI: 10.11606/T.41.2011.tde-12082011-073329
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Biociências
  • Data de criação/publicação: 2011-03-18
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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