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Águas da Coréia pescadores, espaço e tempo na construção de um território de pesca na lagoa dos patos(RS) numa perspectiva etnooceanográfica

Gustavo Moura Antônio Carlos Sant'anna Diegues

2009

Localização: IEE - Inst. de Energia e Ambiente    (D-PROCAM/USP T.400di )(Acessar)

  • Título:
    Águas da Coréia pescadores, espaço e tempo na construção de um território de pesca na lagoa dos patos(RS) numa perspectiva etnooceanográfica
  • Autor: Gustavo Moura
  • Antônio Carlos Sant'anna Diegues
  • Assuntos: ESTUÁRIOS; PESCA
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Notas Locais: Programa de Pós Graduação em Ciência Ambiental - PROCAM
  • Descrição: Os estuários são áreas de alta produtividade biológica. O estuário da Lagoa dos Patos constitui a área de criação, reprodução e alimentação de grande parte dos peixes que ocorrem no litoral sul do Brasil. A maior enseada rasa da zona estuarina é o Saco do Arraial, com hidrodinâmica singular, e palco de atuação pré-histórica de populações tradicionais na pesca. Atualmente, diversas comunidades de pesca atuam nesta enseada com explotação de peixe-rei (Odontesthes argentinensis), de siri (Callinectes sapidus), de tainha (Mugil sp) e, sobretudo, de camarão (Farfantepenaeus paulensis). Entre estas comunidades está a Coréia, situada na Ilha dos Marinheiros, segundo Distrito da cidade de Rio Grande. O presente trabalho tem como objetivo descrever o território de uma comunidade de pesca, a Coréia (Ilha dos Marinheiros – RS), através de uma perspectiva etnooceanográfica. A perspectiva do território como conhecimento, não apenas o espaço, mas também o tempo é passível de ser apropriado constituindo os “sinais de memória”. Para atingir tais objetivos, um aparato metodológico, advindo das etnociências, foi utilizado: mapas cognitivo e vernacular, entrevistas abertas e semiestruturadas, a técnica da turnê e a observação participante. As técnicas de coletas de dados foram utilizadas de forma a descrever o conhecimento das principais forçantes ambientais que conduzem a apropriação territorial em duas escalas: o território grupal e os pesqueiros. Os dados obtidos evidenciaram que as fronteiras territoriais são também limites do conhecimento ecológico tradicional e que três cenários ecológicos interanuais de tomadas de decisão, mediadas pelas técnicas de pesca, são construídos com base na interface de três principais forçantes ambientais percebidas: as chuvas, os ventos e o ciclo migratório das espécies partir da dinâmica estuarino-biológica construída (‘cenários´), funda-se ou abole-se pesqueiros,
    bem como as relações sociais que deles emergem, o que confere flexibilidade às fronteiras do território grupal.
  • Data de criação/publicação: 2009
  • Formato: 249 F.
  • Idioma: Português

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