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Diretrizes e condutas para controlar a geração e propagação de ruídos advindos de sistemas hidrossanitários

Luiz Gustavo Montalvão Garbossa Humberto Farina

2018

Localização: EPECP - Esc. Politécnica-Bib Eng Civil e Prod    (ESP/TGP G163d )(Acessar)

  • Título:
    Diretrizes e condutas para controlar a geração e propagação de ruídos advindos de sistemas hidrossanitários
  • Autor: Luiz Gustavo Montalvão Garbossa
  • Humberto Farina
  • Assuntos: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES; INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS; ACÚSTICA -- REVESTIMENTOS -- DESEMPENHO; SISTEMAS HIDRÁULICOS -- NORMAS
  • Notas: Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização)
  • Notas Locais: Programa Poli-Integra
  • Descrição: As construtoras, visando atender ao mercado brasileiro, tomaram diversas decisões que acarretaram na diminuição de custos na edificação, reduzindo a espessura das paredes e substituindo sistemas construtivos por mais econômicos, sem se preocupar com a questão da acústica das edificações. A Norma 10152 (ABNT, 2017), relativa ao assunto, existe desde 1987, contudo, não foi motivo de busca e preocupação das construtoras. Todavia, a partir da validação da Norma 15575 (ABNT, 2013) houve uma preocupação dos construtores em atender, também, a parte acústica das edificações, sendo parte delas relativas ao sistema hidrossanitário, para assim entregar um empreendimento com o desempenho requerido atingido. Devido à falta de preocupação, o tema em questão é algo pouco debatido e encontrado na bibliografia. Visando isso, fez-se um levantamento de patologias acústicas encontradas na literatura. Relatou-se que, em diversos casos, o som produzido foi de 50 até 90dB(A), valores que para a Organização Mundial da Saúde e as Normas 15575 e 10152, são valores inadmissíveis. A Norma 15575 (ABNT, 2013) aceita para dormitórios valores até 37dB(A) para pressões sonoras contínuas equivalente e 42 dB(A) para pressões sonoras máximas. O ser humano exposto à essa condição pode acarretar em sérios danos na audição além de efeitos colaterais como estresse, enjoo e insônia. Outro fato que pode ocorre é o constrangimento entre vizinhos, como por exemplo, no caso do acionamento da válvula de descarga e ela gerar incômodo às pessoas próximas do evento. Com esse levantamento, encontrou-se as soluções adotadas no mercado brasileiro para atenuar este ruído, vindo desde a concepção arquitetônica, mudando a forma que os cômodos estão alocados no edifício, até a substituição do sistema convencional de PVC para o
    PEX (tubulações de água fria e quente) e o PVC mineralizado (esgoto sanitário). Verificou-se, através da bibliografia, o desempenho apresentado pelas soluções e comparou-as com o esperado pela Norma 15575 (ABNT,2013) e analisou se atende ou não ao desempenho requisitado. Em diversos casos não foi possível obter resultado, por falta de dados e/ou ensaios dos fornecedores. Para solucionar o problema da construtora, verificou-se que a ação pode ser realizada na fase de projeto e na fase de execução, não analisando assim, neste caso, a fase de manutenção. Na fase de projeto, a Tabela 19 relaciona as causas e soluções cabíveis que, de acordo com o autor, se relacionam e mitigam o problema da melhor maneira possível. O mesmo ocorre na fase de execução e troca do sistema, apresentados nas Tabelas 20 e 21 respectivamente. Com essas tabelas foi possível concluir que na fase de projeto existe uma maior amplitude na tomada de decisão, e vai diminuindo as opções de acordo com que as etapas de construção avançam. Faltam dados para a formalização de um guia completo, contudo, com os dados elencados neste trabalho, foi possível elaborar diretrizes capazes de orientar construtores e interessados no combate à geração de ruído advindo de instalações hidrossanitárias.
  • Data de criação/publicação: 2018
  • Formato: 113 p.
  • Idioma: Português

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