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Avaliação da condição periodontal, e seu impacto na qualidade de vida, de pacientes com excesso de peso pré-gestacional antes e após o parto

Gerson Aparecido Foratori-Junior Sílvia Helena de Carvalho Sales Peres

2018

Localização: FOB - Fac. Odontologia de Bauru    (F74a )(Acessar)

  • Título:
    Avaliação da condição periodontal, e seu impacto na qualidade de vida, de pacientes com excesso de peso pré-gestacional antes e após o parto
  • Autor: Gerson Aparecido Foratori-Junior
  • Sílvia Helena de Carvalho Sales Peres
  • Assuntos: PERIODONTIA -- MÉTODOS; QUALIDADE DE VIDA; GESTANTES; OBESIDADE; PARTO -- FISIOLOGIA; PERIODONTITE -- PREVENÇÃO E CONTROLE
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Este estudo observacional e longitudinal avaliou a condição periodontal em gestantes com excesso de peso pré-gestacional durante os 2º e 3º trimestres da gestação e após o parto. No 2º trimestre (T1) gestacional as gestantes(n=93) foram divididas em: gestantes com excesso peso (GPE=53) e com peso normal (GPN=40) e posteriormente examinadas no 3º trimestre de gestação (T2) e após, no mínimo, 2 meses do parto (T3). As pacientes foram avaliadas: a) Acometimentos sistêmicos na gestação - Hipertensão Arterial [HAr], Diabetes Mellitus Gestacional [DMG] e anemia (T1, T2 e T3); b) Ganho ponderal na gestação (T3); c) Condição periodontal - periodontite, gengivite e cálculo dentário (T1, T2 e T3); d) Qualidade de vida - Questionário Oral Health Impact Profile adaptado [OHIP-14] (T1 e T3); e) Dados antropométricos e condição de saúde sistêmica após a gestação. Teste t, Mann-Whitney, Qui-quadrado, Kruskal-Wallis e regressão logística (Stepwise Forward) foram adotados (p<0,05). GPE mostraram maior frequência de DMG e HAr, no T1 e T2, respectivamente (p= 0,047 e p=0,004). GPE mostraram no T2 ganho ponderal total acima do esperado (p=0,019). Maior frequência de periodontite foi encontrada em todos os períodos para GPE (p<0,05). Houve diferença entre os grupos para gengivite apenas em T2 (p=0,011), sendo maior no grupo de GPE. GPN mostraram melhora de todos os parâmetros periodontais após o parto, enquanto GPE não mostraram diferença com relação a esses parâmetros entre os períodos. Não houve diferenças entre os grupos em T1 e T3 quanto as dimensões e escore total do OHIP-14. Entretanto, três dimensões e o escore total do OHIP-14 melhoraram após o parto para ambos os grupos. No pós-termo, o grupo de GPE mostrou maior IMC, maior relação cintura-quadril e maior risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
    A regressão logística mostrou que gestantes com periodontite no 3º trimestre e após o parto apresentaram, respectivamente, 4,28 e 11,70 mais chances de terem excesso de peso. Conclui-se que GPE apresentam piores condições sistêmica e periodontal na gestação e após o parto, sendo que a periodontite está intimamente ligada ao excesso de peso. Além disso, a presença de gengivite e periodontite durante a gestação impactam negativamente na qualidade de vida dessas pacientes.
  • Data de criação/publicação: 2018
  • Formato: 108 p.
  • Idioma: Português

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