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Estudo do escoamento do tráfego em uma intersecção com sinal luminoso.

Marco Antônio Brinati 1943- Antônio G. N Novaes 1935-

1970

Localização: EPBC - Esc. Politécnica-Bib Central    (FD-691 ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    Estudo do escoamento do tráfego em uma intersecção com sinal luminoso.
  • Autor: Marco Antônio Brinati 1943-
  • Antônio G. N Novaes 1935-
  • Assuntos: CONTROLE DE TRÁFEGO
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Em uma cidade como São Paulo, onde o crescimento da população e o aumento do número de veículos fazem aumentar dia a dia as dificuldades dos problemas de tráfego é necessário desenvolver técnicas de engenharia para solução desses problemas. Se é verdade que alguns problemas provêm da inexistência de facilidades de tráfego para o escoamento dos veículos, também é verdade que outros problemas resultam da utilização inadequada das facilidades disponíveis. A solução desses problemas deve ser entregue à engenharia de tráfego, a qual compete a tarefa de planejamento, projeto e controle de operação das facilidades necessárias ao bom escoamento dos veículos. Em uma cidade, onde o número de semáforos cresce rapidamente, é importante estabelecer procedimentos racionais para dimensionar a duração de cada fase do sinal. Não é admissível que o dimensionamento da configuração de funcionamento do semáforo despreze a aplicação de métodos científicos. Nosso objetivo, nesse trabalho, é analisar as condições de escoamento do tráfego em uma intersecção com sinal luminoso, e propor procedimentos racionais para o dimensionamento do semáforo. No capítulo 2, desenvolvemos um estudo sobre a fila que se forma em uma intersecção com semáforo. A fila é estudada por meio de cadeia de Markov, com atendimento em grupos a intervalos constantes, nos instantes em que termina a fase verde. Com o emprego da transformada “Z”, determinamos uma expressão para cálculo das probabilidades de ocorrência dos diversos estados da fila na condição de regime. Determinamos também a expressão do valor esperado do número de elementos na fila. Na parte final do capítulo, estabelecemos uma analogia entre o atendimento em uma intersecção com semáforo e o atendimento instantâneo, em grupos, que reduz as dificuldades computacionais para cálculo do
    tempo médio de espera. No capítulo 3, são tratados os processos de chegada e atendimento em um semáforo. Não é possível dimensionar um semáforo sem conhecer o mecanismo das vazões e a forma da distribuição de chegadas. Discutimos, então, a variação da vazão durante o dia, observando a existência de períodos de pico, e apresentamos condições e restrições para que a distribuição de chegadas seja Poissom, e processo para testa-la. Na seção referente ao processo de atendimento, mostramos a existência de uma relação linear entre a duração da fase verde e o número de elementos, que podem atravessar a intersecção. Os parâmetros desta função são analisadas mostrando a influência de diversos elementos do tráfego sobre os mesmos. A seção final do capítulo 3 apresenta os procedimentos aconselhados para dimensionamento da fase amarela, e da relação entre as fases verdes para as duas ruas que se interceptam. O capítulo 4 apresenta três formulações para o cálculo do tempo médio de espera em um semáforo. A primeira delas resulta de um modelo simplificado do semáforo, considerando atendimento instantâneo, e em grupos. Este modelo, em virtude da simplificação que o caracteriza, superestima o tempo médio de espera. Para substituí-lo, desenvolvemos um modelo que traduz com maior perfeição o processo de atendimento em um semáforo. A terceira formulação foi desenvolvida por Webster, através de análise teórica, simulação e comprovação experimental, e servirá como termo de comparação para o modelo que desenvolvemos. No capítulo 5, são reunidos os elementos apresentados nos capítulos anteriores, para a determinação do ciclo que minimize o tempo médio de espera em um semáforo. O ciclo ótimo é determinado pelo modelo que desenvolvemos. A fórmula de Webster e a simulação do tráfego em um semáforo são os recursos utilizados, para testar os
    resultados de nosso modelo. O cálculo do ciclo ótimo é feito para diversas condições de vazão, e os resultados são sistematizados para se estabelecer uma relação entre as vazões e o ciclo ótimo. Na parte final do capítulo, é feita a análise dos resultados obtidos, com discussão sobre a qualidade de modelo desenvolvido. No Apêndice são apresentados os programas utilizados para cálculo do tempo médio de espera por simulação, pela fórmula de Webster e pelo modelo que apresentamos.
  • Data de criação/publicação: 1970
  • Formato: 1v.
  • Idioma: Português

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