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Reconstituição de proteínas das formas amastigotas de Leishmania amazonensis em lipossomos e o seu uso na vacinação contra a leishmaniose cutânea experimental

Fabiana Rodrigues dos Santos Gonçalves Francisco Juarez Ramalho-Pinto

2007

Localização: FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto    (Gonalves, Fabiana R. Santos )(Acessar)

  • Título:
    Reconstituição de proteínas das formas amastigotas de Leishmania amazonensis em lipossomos e o seu uso na vacinação contra a leishmaniose cutânea experimental
  • Autor: Fabiana Rodrigues dos Santos Gonçalves
  • Francisco Juarez Ramalho-Pinto
  • Assuntos: LEISHMANIA; AMASTIGOTES; LIPOSSOMOS; VACINAÇÃO
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: O objetivo deste trabalho foi investigar se proteolipossomos carregando proteínas de membrana da forma amastigota de L. amazonensis poderiam induzir uma imunidade protetora contra a leisbmaniose cutânea experimental. Como um passo preliminar para preparar os proteolipossomos, as amastigotas eram sonicadas e misturadas com diferentes detergentes. O SDS (dodecil sulfato de sódio) se mostrou mais eficiente do que os detergentes neutros ou zwiteriônicos em promover a solubilização das proteínas de membrana do parasita. O máximo de solubilização foi alcançado instantaneamente usando 0,5 mg/mL de proteína e 0,1 % de SDS. A melhor reconstituição das proteínas em lipossomos foi obtida usando DPPC (dipalmitoil fosfatidilcolina), DPPS (dipalmitoil fosfatidilserina) e colesterol na razão em massa de 5:1:4 e 0,5 mg/mL de proteína solubilizada. Esse protocolo gerou proteolipossomos com uma razão em massa de DPPC, DPPS e colesterol de 1:1:5. Para avaliar a imunidade protetora, os camundongos BALB/c eram vacinados pela via intraperitoneal com 10,20 ou 40µg de proteolipossomos e após três semanas eram desafiados na pata com '10 POT.6' promastigotas de L. amazonensis. A proteção foi avaliada durante 12 semanas, por meio da medida do tamanho das lesões causadas pelo parasita. Doze semanas após a infecção, os camundongos BALB/c imunizados com 10 ou 20 µg de proteolipossomos mostraram uma proteção de 25 e 35 %, respectivamente, quando comparados com os camundongos que
    receberam tampão. Além disso, os camundongos imunizados com 40 µg de proteolipossomos apresentavam uma proteção de 69 % com 6 semanas de infecção e esse valor caiu para 50 % no [mal do experimento. Aumentando a concentração dos proteolipossomos e diminuindo o número de promastigotas no momento do desafio, o nível de proteção foi de 100 %. Essa proteção foi observada por 39 semanas nos camundongos BALB/c imunizados com 120 µg de proteolipossomos e desafiados com 104 promastigotas de L. amazonensis. Esses resultados indicam que a vacinação dos camundongos com os proteolipossomos induz uma imunidade protetora contra a L. amazonensis. Por outro lado, a vacinação com os proteolipossomos não protege camundongos C57BL/6 knock-out para interleucina-12 ou interferon-'gama'. Nossos resultados com os camundongos knock-out indicam que a proteção contra a L. amazonensis através da vacinação com os proteolipossomos é dependente de interleucina-12 e interferon-'gama'
  • Data de criação/publicação: 2007
  • Formato: 98 p. anexos.
  • Idioma: Português

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