skip to main content

Análise do perfil epidemiológico e da sobrevida de mulheres jovens com câncer de mama

Nunes, Larissa Clara

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto 2021-07-12

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Análise do perfil epidemiológico e da sobrevida de mulheres jovens com câncer de mama
  • Autor: Nunes, Larissa Clara
  • Orientador: Panobianco, Marislei Sanches
  • Assuntos: Adulto Jovem; Sobrevida; Perfil De Saúde; Neoplasias Da Mama; Mulheres; Fatores De Risco; Health Profile; Risk Factors; Breast Neoplasms; Survival; Women; Young Adult
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Mulheres jovens apresentam tumores malignos de mama mais agressivos e maiores taxas de mortalidade do que aquelas com mais de 40 anos. O objetivo deste estudo transversal, analítico, retrospectivo, quantitativo foi analisar o perfil epidemiológico e a sobrevida de mulheres jovens diagnosticadas com câncer de mama, no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2019, inseridas no Registro Hospitalar de Câncer (RHC) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP). Realizado no HCFMRP-USP, utilizando dados do RHC deste hospital e dos prontuários médicos. Os dados coletados foram inseridos em planilha do software Excel versão 2013 (Microsoft Office), com dupla digitação e posterior validação. Para a análise descritiva utilizou-se média e desvio-padrão para variáveis quantitativas, e frequência absoluta e percentual para variáveis categóricas, através de técnicas de estatística descritiva e do Software IBM SPSS Statistics 24.0 e 25.0. Para a análise de associação entre as variáveis categóricas em dois ou mais grupos, foi utilizado o Teste Exato de Fisher ou teste Qui-quadrado; e para a análise do tempo de sobrevida do diagnóstico ao óbito utilizou-se o Software R Core Team e o estimador não paramétrico de Kaplan-Meier. Perfil epidemiológico encontrado: idade superior a 30 anos, ao diagnóstico (média de 35,9 anos), brancas, casadas ou que moram junto, ensino fundamental completo e médio (completo e incompleto), trabalhadoras ativas, com remuneração salarial, procedentes do Estado de São Paulo e naturais de municípios do mesmo estado. Peso corporal acima do ideal; sedentárias; usuárias de contraceptivos hormonais por tempo prolongado (mais de cinco anos); menarca antes dos 12 anos de idade; tumores de tamanho T2 e T3; ausência de metástase à distância (no entanto, um número expressivo apresentava estadio IV); receptores hormonais positivos; mamografias com classificação BI-RADS 4; carcinoma ductal infiltrante; cirurgia mamária com linfadenectomia; tratamento quimioterápico neoadjuvante; troca de protocolos de tratamento quimioterápico. Locais de maior frequência de metástase: ossos, pulmões, fígado e sistema nervoso central. Participantes que foram a óbito por câncer de mama: média de idade de 38,2 anos; negras/mulatas; sedentárias; IMC acima do ideal; usuárias de contraceptivos hormonais por tempo prolongado (mais de cinco anos); todas com câncer em Estadio IV [metástase à distância]; receptores hormonais positivos. Apresentaram associação com a variável óbito por câncer de mama: cor/raça negra/mulata; uso de contraceptivos hormonais por tempo prolongado; tabagismo; estadiamento avançado (IV); presença de metástase; não realização de cirurgias mamárias; tratamento quimioterápico e quimioterapia neoadjuvante. À análise de sobrevida, evidenciou-se diferenciação da curva de sobrevida em relação à idade ao diagnóstico (30 a 35 anos); à cor/raça (negra/mulata); utilização de contraceptivos hormonais por tempo prolongado; tratamento quimioterápico; tratamento radioterápico; estadiamento avançado; presença de metástase e câncer triplo-negativo. É necessário investir na prevenção primária do câncer de mama, com a implementação de ações que minimizem os fatores de risco modificáveis, assim como propiciem uma maior suspeição clínica, especialmente entre as mulheres jovens. Um diagnóstico e intervenções precoces poderiam possibilitar uma melhor sobrevida delas.
  • DOI: 10.11606/D.22.2021.tde-15122021-095231
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2021-07-12
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.