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O acesso de mulheres ao diagnóstico da Síndrome de Down e suas implicações nas práticas de cuidado presentes na relação mãe/criança

Azevedo, Marcos Augusto Pinto De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública 2009-09-29

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    O acesso de mulheres ao diagnóstico da Síndrome de Down e suas implicações nas práticas de cuidado presentes na relação mãe/criança
  • Autor: Azevedo, Marcos Augusto Pinto De
  • Orientador: Siqueira, Arnaldo Augusto Franco de
  • Assuntos: Assistência E Cuidado Em Saúde; Síndrome De Down; Estigma; Saúde Pública; Relação Médico- Paciente; Public Health; Physician To Patient Relationship; Health Care; Down'S Syndrome; Stigma
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Este estudo tem por objetivo caracterizar o momento de acesso de mulheres ao diagnóstico do filho com Síndrome de Down e formas de ressignificação da maternidade, em decorrência da natureza das informações veiculadas, do momento e da forma com se realizou a comunicação pelo profissional de saúde. Buscou-se um caminho metodológico, que possibilitasse identificar possíveis implicações no processo de vínculo estabelecido entre mãe e filho, em decorrência do confronto entre a maternidade idealizada e aquela que se apresenta como real. Para o estudo, foram escolhidos três grupos de mulheres, com experiência de filhos com Síndrome de Down. No conjunto foram realizadas vinte e oito entrevistas individuais. A análise dos discursos revelou que as mulheres, que compuseram o grupo de acesso ao diagnóstico pós-natal, demonstraram maior perplexidade e insegurança. Tais comportamentos têm relação não somente com a forma de transmissão do diagnóstico, mas também são influenciados pela questão intelectual e financeira. O impacto ocorre pelo desconhecimento da criança com que ela se defronta de forma inesperada. Sua maternidade idealizada é fragilizada pelas limitações de uma assistência que não contempla sua integralidade, no momento da transmissão da informação pelo profissional de saúde. A criança é apresentada aos seus olhos não como o filho idealizado por ela, mas como o \"outro desconhecido\"- aquele que não pode nada. As mulheres com acesso ao diagnóstico durante a gravidez, por disporem de um contexto e de um momento diferentes, tiveram tempo para desenvolver uma atitude reflexiva. Os aspectos econômicos e a escolaridade são elementos que ajudaram essas mães a enfrentar a realidade de forma menos conflitiva, não se atendo apenas ao enfoque reducionista do modelo médico - centrado na doença e na medicina tecnológica -, que visualiza a criança com Síndrome de Down em um contexto da patologia ou doença. Elas buscaram outras fontes de informação pertinentes ao desenvolvimento da criança com Síndrome de Down, ressignificando sua maternidade e a condição de seu filho com Síndrome de Down em desenvolvimento intra-uterino. Paralelamente, nos empenhamos em explorar outros estudos teóricos sobre práticas de cuidado (assistência) na relação mãe/criança, notadamente na contingência da concepção de um filho com deficiência, cotejando-os com nosso campo de estudo, especialmente quanto à saúde, em conformidade com uma abordagem que contempla os aspectos biopsicossociais.
  • DOI: 10.11606/T.6.2009.tde-27042021-121015
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública
  • Data de criação/publicação: 2009-09-29
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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