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História da fonética e da fonologia no Brasil (1949-2000) aspectos do conhecimento em circulação em teses e dissertações

Karina Gonçalves de Souza de Oliveira Olga Ferreira Coelho Sansone

2021

Localização: FFLCH - Fac. Fil. Let. e Ciências Humanas    (https://doi.org/10.11606/T.8.2022.tde-01082022-144153 )(Acessar)

  • Título:
    História da fonética e da fonologia no Brasil (1949-2000) aspectos do conhecimento em circulação em teses e dissertações
  • Autor: Karina Gonçalves de Souza de Oliveira
  • Olga Ferreira Coelho Sansone
  • Assuntos: FONÉTICA -- BRASIL; FONOLOGIA -- BRASIL; LINGUÍSTICA -- HISTORIOGRAFIA -- BRASIL
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Fonética e Fonologia no Brasil entre 1949 e 2000. Os documentos analisados foram teses e dissertações produzidas em universidades brasileiras, e a busca dos dados foi feita nas seguintes fontes: no livro Fonética e Fonologia: bibliografia brasileira (ARAGÃO, 1997), em Currículos Lattes de pesquisadores da área e em sites de 391 instituições brasileiras que promovem pesquisas científicas e que têm ligação com a CAPES. O número final de dissertações e teses coletadas foi de 447 obras realizadas no Brasil (listadas nos Apêndice C e D) e 34 realizadas em outros países (listadas no Apêndice B). Para analisar essa documentação, definimos parâmetros relacionados à dimensão externa (Ano de publicação, Autoria, Orientação, Tipo (M/D) e Universidade), organizados e apresentados no Apêndice C e à dimensão interna (Título, Natureza do trabalho, Níveis da análise, Língua e Interfaces), organizados e apresentados no Apêndice D. Ao longo da tese, construímos uma cronologia dos trabalhos defendidos, apontando também a sua distribuição geográfica, os seus autores, os orientadores e os espaços institucionais em que circularam. Apresentamos tabelas e mapas nos quais os dados estudados são organizados com vários enfoques específicos diferentes. Com isso, oferecemos um panorama descritivo dos materiais que coletamos, feito por meio do exame de metadados dos trabalhos (títulos principalmente, mas também resumos, quando disponíveis). Além disso, discorremos sobre as línguas estudadas e as
    interfaces reconhecidas, e também realizamos análise mais específica de mestrados e doutorados realizados na Unicamp e na UFSC (uma vez que pudemos ter acesso aos documentos de todas as pesquisas realizadas nessas duas universidades). Pudemos observar os deslocamentos de vários pesquisadores brasileiros que foram para o exterior realizar os seus mestrados e/ou doutorados, assim como a vinda de estrangeiros ao Brasil para o trabalho de pesquisa na área de Fonética e Fonologia. A língua portuguesa se apresentou como foco principal dos estudos, em suas diversas variedades e em diversos níveis de análise (vogais, consoantes, estudos suprassegmentais, processos fonéticofonológicos, etc). As línguas indígenas também apareceram no cerne desses estudos, em mais de um núcleo universitário e envolvendo muitos pesquisadores por todo o Brasil. Outras línguas também se mostraram presentes, e na grande parte dos estudos observamos uma grande preocupação com a descrição dessas línguas e/ou variedades, em detrimento de estudos de cunho mais teórico sobre temas relacionados à Fonética e à Fonologia. Verificamos interfaces com outras áreas, como pesquisas nas áreas de Saúde, Engenharia e Comunicação, por exemplo. Essas interfaces (mas não só elas) se mostraram oportunas para observarmos a divisão entre a Fonética e a Fonologia no Brasil, divisão essa explicitamente estabelecida pelo Círculo Linguístico de Praga na década de 1930, e presente também nos departamentos brasileiros de
    Linguística, de acordo com o que pudemos observar
  • Data de criação/publicação: 2021
  • Formato: 270 p.
  • Idioma: Português

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