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Projeto Quebra-Anzol, Minas Gerais: estudo de continuidade e mudança tecnológica intersí­tios na cultura material cerâmica

Moreira, Melina Pissolato

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Museu de Arqueologia e Etnologia 2019-08-15

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Projeto Quebra-Anzol, Minas Gerais: estudo de continuidade e mudança tecnológica intersí­tios na cultura material cerâmica
  • Autor: Moreira, Melina Pissolato
  • Orientador: Alves, Marcia Angelina
  • Assuntos: Arqueometria; Cadeia Operatória E Sistema Tecnológico; Cerâmica Arqueológica; Vale Do Paranaíba (Margem Mineira); Archaeological Pottery; Archaeometry; Operational Chain And Technological System; Paranaíba Valley (Minas Gerais' Margin)
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Notas Locais: Programa de Pós-Graduação em Arqueologia
  • Descrição: A presente dissertação de mestrado apresenta um estudo instersítios da cerâmica arqueológica proveniente dos sítios pré-coloniais Prado, Silva Serrote, Inhazinha, Menezes, Rodrigues Furtado, Rezende, Antinha, Pires de Almeida e Santa Luzia, localizado no vale do Paranaíba, regiões do Alto e Médio Paranaíba e Triângulo Mineiro, extremo oeste do Estado de Minas Gerais. A documentação cerâmica analisada foi evidenciada e coletada de maneira sistemática pelo Projeto Quebra Anzol, que atua na área desde 1980, sob coordenação da Profa. Dra. Márcia Angelina Alves. Esta pesquisa objetivou a identificação de continuidade e inovação aos níveis morfológicos e tecnológicos, pela análise das cadeias operatórias e sistemas tecnológicos, associados a exames arqueométricos. Os resultados obtidos apontam convergências na técnica acordelada, tratamento de superfície, tipo de queima (fogueira rasa) e forma dos vasilhames, indicando continuidade das técnicas de manufatura e manutenção das práticas culturais. Além disso, também evidenciam dois sítios com inovações técnicas: sítios Antinha e Inhazinha Zona 1. No sítio Antinha os indícios apontam interações com povos indígenas do tronco Tupi, evidenciadas por meio da presença de pintura vermelha sem engobo nas superfícies internas e externas dos vasilhames e boa seleção dos grãos da pasta argilosa. Na Zona 2 do sítio Inhazinha, cujas datações mais recentes remetem ao período pós-contato, as evidências indicam continuidade da cadeia de produção cerâmica, porém com mudanças decorrentes do contato com o mundo colonial, como uso de fornos escavados para queima, inovações na morfologia, como bases planas e apliques, decoração incisa com indicação da etnicidade Cayapó Meridional, inexistentes até então.
  • DOI: 10.11606/D.71.2019.tde-07112019-162045
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Museu de Arqueologia e Etnologia
  • Data de criação/publicação: 2019-08-15
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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