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Avaliação da prevalência de variações anatômicas do complexo ostiomeatal e de afecções inflamatórias dos seios maxilares por meio da tomografia computadorizada de feixe cônico

Nogueira, Alexandre Simões

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Odontologia de Bauru 2013-04-25

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Avaliação da prevalência de variações anatômicas do complexo ostiomeatal e de afecções inflamatórias dos seios maxilares por meio da tomografia computadorizada de feixe cônico
  • Autor: Nogueira, Alexandre Simões
  • Orientador: Gonçales, Eduardo Sanches
  • Assuntos: Complexo Ostiomeatal; Seios Maxilares; Tomografia Computadorizada De Feixe Cônico; Cone Beam Computed Tomography; Maxillary Sinuses; Ostiomeatal Complex
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Introdução. O estudo da anatomia da região naso-sinusal e de suas variações é de grande importância diagnóstica e para a definição de condutas de tratamento nas áreas da Odontologia e da otorrinolaringologia, principalmente em relação aos seios maxilares, regiões anatômicas diretamente relacionadas com os dentes superiores. Objetivos. Avaliar por meio da tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) a prevalência das seguintes variações anatômicas do complexo ostiomeatal: concha bolhosa, células de Haller, desvios de septo nasal e aerações do processo uncinado e, ainda, avaliar a prevalência das afecções inflamatórias dos seios maxilares. A presença das variações anatômicas supramencionadas e de alterações apicais de dentes posteriores superiores serão correlacionadas com a presença das afecções inflamatórias dos seios maxilares. Material e Métodos. Foram avaliados 100 exames de TCFC de pacientes odontológicos escolhidos de forma aleatória de acordo com protocolos de aquisição que abrangiam as regiões anatômicas de interesse ao estudo. Todas as tomografias do estudo foram adquiridas através do tomógrafo i-Cat, modelo Classic e as imagens em formato DICOM foram visualizadas e analisadas através do software i-Cat Vision. Resultados. Os exames tomográficos avaliados eram de 100 pacientes, 43 do gênero masculino (média de idade de 23,7anos) e 57 do gênero feminino (média de idade de 25,8 anos). Todas as variações anatômicas em estudo foram visualizadas nos exames analisados. Oitenta e cinco indivíduos apresentaram uma ou mais de uma variação concomitantemente, enquanto 15 indivíduos não apresentaram qualquer tipo de variação anatômica. A maior prevalência foi de indivíduos que apresentaram duas variações anatômicas (38%). Desvio de septo nasal ocorreu em 67% dos pacientes. Considerando-se a possibilidade de ocorrência bilateral em cada paciente, concha média bolhosa, células de Haller e aeração do processo uncinado apresentaram, respectivamente, as seguintes prevalências: 31,5%; 20%; e 9%. As afecções inflamatórias dos seios maxilares apresentaram as seguintes distribuições e taxas de prevalências considerando-se análises bilaterais: em 74 seios maxilares não foram visualizadas afecções inflamatórias (37%); espessamento da mucosa sinusal foi visualizado em 97 seios maxilares (48,5%); e cistos de retenção / pseudocistos estavam presentes em 29 seios maxilares (14,5%). O grau de espessamento da mucosa dos seios maxilares foi estabelecido através de medidas milimétricas e, considerando-se análises bilaterais sem incluir cistos de retenção/pseudocistos, as seguintes distribuições e taxas de prevalência foram encontradas: classe I (mucosa sem alterações) foi vista em 74 seios maxilares (43,27%); espessamento tipo classe II (até 2mm) foi visualizado em 30 seios maxilares (17,54%); classe III (entre 2mm e 4mm) em 13 seios maxilares (7,60%); classe IV (entre 4mm e 10mm) em 30 seios maxilares (17,54%); e classe V (maior que 10mm) em 24 seios maxilares (14,03%). Na análise bilateral das condições dentárias / ósseas na região posterior da maxila encontrou-se que em 162 situações (81%) todos os dentes apresentavamse hígidos, enquanto em 11 situações (5,5%) havia a presença de hipodensidades ósseas compatíveis com lesões apicais. Aplicando-se o teste estatístico exato de Fisher (p<0,05) avaliou-se a correlação entre as hipodensidades ósseas apicais e a presença de afecções inflamatórias dos seios maxilares e os resultados mostraram que os achados foram casuais, sem significância estatística. Aplicando-se o mesmo teste estatístico para avaliar a correlação entre as variações anatômicas objetos da presente pesquisa e as afecções inflamatórias dos seios maxilares, os resultados foram estatisticamente significativos. Conclusão. A TCFC permitiu identificar todas as variações anatômicas do complexo ostiomeatal objetos do estudo e os diferentes tipos de afecções inflamatórias dos seios maxilares, assim como determinar as suas taxas de prevalência. As variações anatômicas apresentaram prevalência de 85% e o desvio de septo nasal foi a mais comum (67%). As afecções inflamatórias dos seios maxilares apresentaram taxa de prevalência de 65% e espessamento da mucosa sinusal foi a mais comum (47,5%). Enquanto as variações anatômicas do complexo ostiomeatal foram correlacionadas com as afecções inflamatórias dos seios maxilares, o mesmo não ocorreu em relação às hipodensidades apicais.
  • DOI: 10.11606/T.25.2013.tde-02092013-151153
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Odontologia de Bauru
  • Data de criação/publicação: 2013-04-25
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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