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Anestesia para ressecção transuretral de próstata comparação entre dois períodos em hospital universitário

Liana Maria Tôrres de Araújo Jyrson Guilherme Klamt; Luis Vicente Garcia

Revista Brasileira de Anestesiologia Rio de Janeiro v. 55, n. 2, p. 197-206, 2005

Rio de Janeiro 2005

Disponible en FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto    (pcd 1485537 )(Obténgalo)

  • Título:
    Anestesia para ressecção transuretral de próstata comparação entre dois períodos em hospital universitário
  • Autor: Liana Maria Tôrres de Araújo
  • Jyrson Guilherme Klamt; Luis Vicente Garcia
  • Materias: ANESTESIOLOGIA
  • Es parte de: Revista Brasileira de Anestesiologia Rio de Janeiro v. 55, n. 2, p. 197-206, 2005
  • Descripción: JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A anestesia para Ressecção Transuretral de Próstata (RTU) é objeto, há anos, de diversos estudos devido às singularidades do procedimento cirúrgico. Este estudo teve a finalidade de comparar as técnicas anestésicas utilizadas e as possíveis intercorrências peri-operatórias em dois períodos de tempo distintos, com intervalo de 10 anos, visando detectar evolução da técnica anestésica e redução da morbimortalidade neste tipo de procedimento. MÉTODO: De modo retrospectivo, foram avaliados os prontuários de todos os pacientes submetidos à RTU de próstata no HC-FMRP-USP em dois períodos distintos, de quatro anos: GI - ressecções transuretrais de próstata (RTU) realizadas entre os anos de 1989 a 1992; GII - ressecções transuretrais de próstata (RTU) realizadas entre os anos de 1999 a 2002. Foram excluídos os pacientes portadores de neoplasias malignas de próstata ou bexiga. Foram analisados os prontuários de 300 pacientes, sendo 120 no GI e 180 no GII. RESULTADOS: Observou-se que a anestesia regional predominou em ambos os grupos, sendo a raquianestesia a mais freqüentemente utilizada. A duração média do procedimento foi maior no grupo II e a incidência de eventos adversos no período intra-operatório, como hipotensão, disritmias cardíacas e hipotermia, não divergiu significativamente entre os grupos. Entretanto, observou-se maior número de pacientes do grupo I com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio nas primeiras 24 horas
    do período pós-operatório, provavelmente atribuídos à escassez de exames complementares e de avaliação cardiológica prévia nos pacientes submetidos à cirurgia naquele período. O tempo de permanência dos pacientes na sala de recuperação pós-anestésica foi semelhante nos dois grupos, mas a incidência de complicações foi maior no grupo I. O número de transfusões sangüíneas e a mortalidade peri-operatória não diferiram nos dois grupos. )CONCLUSÕES: Embora, após este intervalo de 10 anos, tenha havido melhora em relação ao instrumental cirúrgico, à monitorização anestésica e à técnica anestésica (novas drogas e equipamentos), não se pôde observar redução no número de complicações (intra ou pós-operatórias), transfusões sangüíneas ou mortalidade nas primeiras 24 horas após a cirurgia
  • Editor: Rio de Janeiro
  • Fecha de creación: 2005
  • Formato: p. 197-206.
  • Idioma: Portugués

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