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Pleistocene and interdisciplinary reconstitution of lacustrine deposits in the Serra Sul de Carajás, southeastern Amazonia

Luiza Reis José Tasso Felix Guimarães; Luiz Carlos Ruiz Pessenda

2020

Localização: CENA - Cent. En. Nuclear na Agricultura    (referência e.2 13203 )(Acessar)

  • Título:
    Pleistocene and interdisciplinary reconstitution of lacustrine deposits in the Serra Sul de Carajás, southeastern Amazonia
  • Autor: Luiza Reis
  • José Tasso Felix Guimarães; Luiz Carlos Ruiz Pessenda
  • Assuntos: ÁCIDOS GRAXOS; COMPOSTOS ORGÂNICOS; DATAÇÃO; GEOQUÍMICA; ISÓTOPOS ESTÁVEIS; LIPÍDEOS; MUDANÇA CLIMÁTICA; PALEOAMBIENTES; PALINOLOGIA; QUATERNÁRIO; SEDIMENTOLOGIA LACUSTRE; Ceras Foliares; Late Quaternary; Paleoclimate; Paleovegetação; Paleovegetation; Plant Waxes; Quaternário Tardio; Stable Isotopes
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Diversos estudos foram realizados na bacia amazônica com o intuito de compreender os efeitos dos eventos climáticos ocorridos no Hemisfério Norte sobre o regime de chuvas e na dinâmica da vegetação. No entanto, não há um amplo consenso, uma vez que a maioria dos estudos se baseia apenas em dados palinológicos. E devido às limitações desta técnica, uma abordagem \"multi-proxy\" é essencial para obter uma melhor interpretação das variações climáticas. Dessa forma, análises moleculares e isotópicas de ceras vegetais (?13C e ?D) e de matéria orgânica sedimentar (?13C e ?15N), juntamente com fácies sedimentares, análises palinológicas, geoquímica multi-elementar, micro e macro-fragmentos de carvão foram realizadas em testemunhos sedimentares proveninetes do Lago Amendoim que revelram importantes mudanças ambientais ao longo dos últimos ~ 22 mil anos. As baixas taxas de sedimentação e episódios de precipitação de siderita durante o Último Glacial Máximo (UMG) e Glacial Tardio, além da comunidade mista de plantas C3/C4 e valores enriquecidos de ?D, evidenciam condições menos úmidas em Carajás. A ocorrência de táxons adaptados ao frio, como Podocarpus, Alnus e Hedyosmum, revela condições mais frias durante esse intervalo, atestando o importante papel das mudanças na temperatura sobre a composição e distribuição da vegetação na bacia amazônica. Durante o UMG, baixas temperaturas da superfície do mar (TSM) provavelmente causaram uma diminuição no aporte de umidade do Oceano Atlântico
    para o norte da América do Sul, o que levou a uma redução na precipitação. A transição Pleistoceno-Holoceno e o início do Holoceno Inferior são caracterizados pela grande ocorrência de eventos de incêndio e precipitação de nódulos de siderita, além de menor aporte de detritos para o interior da bacia lacustre. Por outro lado, os dados também mostram uma maior concentração de grãos de pólen de formação florestal e palmeiras, bem como valores empobrecidos de ?D e ?13C de cera vegetal, indicando o início de condições sazonais. Um episódio de intensa precipitação entre 11 e 10 mil anos mostra uma alta correspondência com os eventos Heinrich Stadial 0 e o Holoceno Thermal Maximum, evidenciando suas influências sobre o regime de chuvas na Amazônia. A partir do Holoceno Inferior até o Holoceno Tardio, ocorre um aumento pronunciado na comunidade de plantas C3, e o empobrecimento contínuo dos valores de ?D e ?13C de cera vegetal. Isto indica uma expansão da floresta ombrófila nas encostas do planalto na Serra Sul de Carajás e uma mudança para condições climáticas predominantemente úmidas semelhantes às atuais a partir dos últimos 5 mil anos
  • Data de criação/publicação: 2020
  • Formato: 133 p il.
  • Idioma: Inglês

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