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Estudo do carbono polimérico vítreo para uso como biomaterial
Marcello Gonçalves Rodrigues Robert Lee Zimmerman
2001
Localização:
FFCLRP - Fac. Fil. Ciên. Let. de R. Preto
(Rodrigues, Marcello Gonçalves )
(Acessar)
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Título:
Estudo do carbono polimérico vítreo para uso como biomaterial
Autor:
Marcello Gonçalves Rodrigues
Robert Lee Zimmerman
Assuntos:
CARBONO (ESTUDO)
;
FÍSICA
Notas:
Tese (Doutorado)
Descrição:
Carbono Polimérico Vítreo (CPV) é um excelente material carbonoso para ser usado para a fabricação de próteses de válvulas cardíacas. Ele é produzido através da carbonização em ambiente inerte de polímeros precursores. Este estudo teve por objetivo avaliar o uso da resina fenólica Resol Cascophen AL 5309 para a produção de CPV, estudar a sua formação e propor técnicas de texturização de sua superficie para melhoria da biocompatibilidade de artefatos de implantes feitos deste material procurando diminuir a ocorrência de complicações tromboembólicas. A resina usada como material precursor, escolhida por ser barata e disponível no mercado nacional, foi caracterizada através de espectroscopia de massa, da sua viscosidade em função da temperatura, da determinação de sua porcentagem de umidade, da determinação das porcentagens de hidrogênio, carbono, nitrogênio e oxigênio presentes em sua composição por análise elementar, da determinação de impurezas inorgânicas, da determinação de sua massa específica e de análises termogravimétrica e termodiferencial para estudo de seu processo de cura e sua estabilidade térmica (estável até 300°C). Com os resultados de tais caracterizações foi possível propor um novo processo de cura da resina usada. A degradação térmica da resina, até a temperatura de 460°C, foi também estudada através de espectroscopia de infravermelho e de massa dos produtos líquidos resultantes da pirólise nesta faixa de temperatura. Substâncias como fenol,
cresol e xilenol foram encontrados como tais subproduto até esta temperatura. A formação e produção de CPV foram estudadas por análises termogravimétrica e termodiferencial, em argônio, para a caracterização dos processos térmicos e de perda de massa durante sua carbonização. As análises que se seguem foram feitas em função da temperatura de tratamento térmico (TTT) até a TTT final de 1000°C: difração de raios-X foi usada para estudar a formação ) e o empilhamento das camadas grafíticas que se mostraram ambas aumentar com o aumento da TTT; espectroscopia Raman mostrou que há um aumento da largura das camadas grafiticas e que o material se apresenta como composto de grãos. Espalhamento de raios-X em baixo ângulo mostrou que os raios dos poros do CPV aumentam com a TTT e são da ordem de 6,7 A° em 1000°C. Amostras de CPV foram usadas na determinação das contrações volumétricas (47,4%) e lineares do material (22,1%) assim como de sua massa específica que tem comportamento semelhante ao encontrado na literatura. As superfícies de tais amostras foram estudadas por microscopia de força atômica nas temperaturas de 700°C e 1000°C e foi verificada hipótese da ocorrência de grãos, levantada nas análises de Ramàn, cujas dimensões também dependem da TTT. Uma técnica de texturização de superficies através de esferas de vidros foi desenvolvida como proposta para redução da incidência de tromboembolismo em pacientes com válvulas cardíacas mecânicas feitas de CPV. Num outro trabalho
realizado, a absorção aumentada de íons de lítio pela superficie do CPV bombardeada apresentada na literatura foi correlacionada com o dano causado a esta superficie com o uso de um rugosímetro
Data de criação/publicação:
2001
Formato:
101 p anexos.
Idioma:
Português
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