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O papel da imagem mental nas trocas simbólicas considerações sobre o modelo de Van Hiele à luz do modelo de Jean Piaget

Djalma Francisco dos Santos Zélia Ramozzi-Chiarottino

2000

Localização: IP - Instituto de Psicologia    (T BF723.C5 S237p e.2 )(Acessar)

  • Título:
    O papel da imagem mental nas trocas simbólicas considerações sobre o modelo de Van Hiele à luz do modelo de Jean Piaget
  • Autor: Djalma Francisco dos Santos
  • Zélia Ramozzi-Chiarottino
  • Assuntos: Piaget, Jean 1896-1980; DESENVOLVIMENTO COGNITIVO; INTELIGÊNCIA; FORMAÇÃO DE CONCEITO
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Notas Locais: Psicologia Social
  • Descrição: Pretendemos, respaldados pelo modelo científico de Jean Piaget, analisar o modelo van Hiele que tem sido utilizado, nos últimos 40 anos, em todo o mundo, para pensar-se o problema da não-assimilação dos conceitos geométricos, conquanto seus resultados ainda não sejam convincentes. Por envolver aspectos epistemológicos, ele se projeta no âmbito das teorias do conhecimento. Se conforme Kant, todo conhecimento implica uma forma e um conteúdo, é necessário pensar o problema da não-assimilação dos conceitos geométricos considerando estes dois aspectos. O cerne do modelo Van Hiele está na afirmação de que os sujeitos raciocinam numa seqüência rígida de 5 níveis, os quais devem guiar as ações pedagógicas. Estes níveis apresentam-se-nos como taxionômicos, desenraizados epistemologicamente - não se informa como foram determinados. Já para Piaget, a inteligência se constrói a partir do exercício dos esquemas de ação, que, sendo forma, possibilita ao sujeito as trocas com o meio. À semelhança do Behaviorismo, o modelo van Hiele desarticula construção de conhecimento e desenvolvimento afirmando que qualquer conteúdo pode ser aprendido em qualquer idade, desde que seu método seja obedecido. Isto coloca seu método como condição necessária e suficiente para a assimilação dos conhecimentos. Piaget, pelo contrário, entendendo a construção do conhecimento sempre em interação com o desenvolvimento afirmou as diferenças qualitativas entre o pensar adulto e o
    infantil. Baseado em nossos dados, concluímos, contudo, que a condição necessária legítima para a construção do conhecimento está na forma de pensar do sujeito e que o método é apenas a condição suficiente. Ambos os modelos focalizaram a dimensão operatória, mas o van Hiele olvidou um dos aspectos constitutivos, não só da forma de pensar do sujeito, com seu construtivismo principiante, como também do referido conteúdo: o figurativo. ) Apenas Piaget atentou para o figurativo, afirmando seu diálogo permanente com o operatório, destacando que este, ao tornar-se reversível, assume o comando do pensamento, auxilia a imagem mental a figurar o dinamismo do contínuo, e, na contrapartida, passa a ter nela um auxiliar indispensável
  • Data de criação/publicação: 2000
  • Formato: 247p.
  • Idioma: Português

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