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Relação entre a espessura real e aparente da gasolina com etanol e da gasolina pura em colunas de laboratório

Silvia Maria Ferreira Uriel Duarte 1942-

2003

Localização: IGC - Instituto de Geociências    (T F383 SM.re )(Acessar)

  • Título:
    Relação entre a espessura real e aparente da gasolina com etanol e da gasolina pura em colunas de laboratório
  • Autor: Silvia Maria Ferreira
  • Uriel Duarte 1942-
  • Assuntos: GASOLINA; ETANOL; HIDROCARBONETOS; CONTAMINAÇÃO
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A gasolina que é comercializada no Brasil sofre a adição de álcool etílico anidro, também conhecido como etanol, em frações que podem variar de 20 a 24%. O uso desse composto adicionado à gasolina serve para aumentar a octanagem do motor e reduzir a emissão de monóxido de carbono para a atmosfera. Esta pesquisa teve como objetivo verificar e comparar a relação existente entre a espessura encontrada nos poços de monitoramento e no meio poroso, tanto para gasolina pura quanto para a gasolina com 20% de etanol (E-20), após a simulação de um vazamento em subsuperfície, utilizando colunas de areia em laboratório, visto que esta relação é de extrema importância para o cálculo preciso do volume do contaminante a ser bombeado, no caso de vazamentos de combustível. As colunas foram confeccionadas utilizando-se 2 tubos de acrílico transparente com 100,00 cm de comprimento a 23,00 cm de diâmetro interno que foram fixados a uma base de acrílico transparente com 0,60 cm de espessura. Um tubo de PVC branco com 100,00 cm de comprimento e 3,50 cm de diâmetro interno, com ranhuras horizontais de 0,10 cm de largura foi cortado longitudinalmente e cada metade foi fixada nas paredes dos tubos de acrílico para representar o poço de monitoramento. As colunas foram preenchidas com areia de granulometria muito fina (0,088 mm). Os resultados obtidos mostraram que a espessura aparente da gasolina pura foi 2,6 vezes superior à espessura real da fase livre e a espessura aparente da
    E-20 foi 0,6 vezes superior a espessura real da fase livre. A tensão interfacial da E-20 foi de 67% inferior à tensão interfacial da gasolina pura, possibilitando que uma quantidade maior de poros fosse acessada, refletindo em valores de saturação total 54% superiores ao da gasolina pura. Parte da fase gasolina da E-20 deve ter sido depositada como glóbulos desconectados nos poros caracterizando uma saturação residual, devido ao particionamento preferencial ) do etanol para a água subterrânea e o conseqüente enriquecimento em gasolina na fase gasolina. Esta saturação residual deve ter dificultado o fluxo e conseqüentemente reduzido a permeabilidade relativa para a fase aquosa, causando o retardamento da chegada da E-20 no poço de monitoramento
  • Data de criação/publicação: 2003
  • Formato: 107 p.
  • Idioma: Português

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