skip to main content
Primo Search
Search in: Busca Geral

O grupo de carreira como um holding no resgate da identidade profissional

Mônica de Deus Dias Sigmar Malvezzi

2000

Localização: IP - Instituto de Psicologia    (T HF5831 D541g e.2 )(Acessar)

  • Título:
    O grupo de carreira como um holding no resgate da identidade profissional
  • Autor: Mônica de Deus Dias
  • Sigmar Malvezzi
  • Assuntos: ECONOMIA DO TRABALHO; ORIENTAÇÃO VOCACIONAL; IDENTIDADE PROFISSIONAL
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A crise do desemprego foi alertada por Marx, em "O Capital", já em 1867. Na década de 20, empresas da área automobilística já reduziam seus quadros de funcionários devido à automação e à busca pela redução de custos. Muitos outros exemplos mostram que essa não é uma crise recente e não será solucionada com simples medidas de negociações entre patrões, empregados e governo. O que conhecemos por definição social de emprego pode mudar, assim como mudou na revolução industrial quando o homem transferiu seu habitat do campo para as fábricas e escritórios. Entretanto, não sabemos qual será o novo padrão. É importante que o profissional mantenha-se bem informado e preparado técnica e emocionalmente para adaptar-se à nova era com criatividade e agilidade. O homem atual sente-se, massificado pela sociedade capitalista da produção em série que aliena não apenas o trabalho mas também o indivíduo, como mostra Marx e a Escola de Frankfurt. O mundo pós-moderno transmite ao homem uma sensação de continência frágil, onde as realizações pessoais e profissionais adquirem caráter fragmentado e inautêntico. Como resultado dessa cultura massificada, surge o homem com perfil narcisista, apontado por Lash, com auto-imagem rebaixada, buscando fortalecer sua identidade através da admiração no meio social. Neste homem revela-se um aniquilamento do caráter individual e, por isso, ele não apresenta a segurança e criatividade necessária para adaptar-se a esta crise do desemprego. O
    objetivo deste trabalho foi estudar dois casos de planejamento de carreira em grupo. Usou-se a estratégia clínica de Bohoslavsky para orientação vocacional, a qual resgata a capacidade de escolher com autenticidade. Os grupos foram conduzidos baseado na idéia de holding (sustentação, continência) de Winnicott para terapias breves, adaptada e focada ao âmbito do trabalho. Sendo assim, o grupo criou um espaço de ilusão que controlou a ansiedade, permitiu a livre ) reflexão, protegeu contra a invasão social, integrou elementos dispersos, estruturou novos vínculos, resignificou a história de trabalho e resgatou a identidade profissional. Os resultados foram analisados segundo uma visão hermenêutica que reconhece os participantes dos grupos como sujeitos interativos, ou seja, o indivíduo foi visto como um sistema aberto em interação com o ambiente. Essa estratégia permitiu integrar variáveis diferentes, pois possui maior poder exploratório do que muitas outras técnicas de interpretação. Esse estudo não apenas esclareceu alguns pontos sobre o trabalho de planejamento de carreira, melhorando o preparo de alguns pontos sobre o trabalho de planejamento de carreira, melhorando o preparo de alguns profissionais frente à crise do desemprego, mas também sugeriu novos campos de questionamento sobre o tema, o que possibilita idéias para outras pesquisas
  • Data de criação/publicação: 2000
  • Formato: 112 p.
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.