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Tempo e temporalidade nas histórias e nos anais de Tácito

Juliana Bastos Marques Norberto Luiz Guarinello

2002

Localização: FFLCH - Fac. Fil. Let. e Ciências Humanas    (T MARQUES, J.B. 2002 )(Acessar)

  • Título:
    Tempo e temporalidade nas histórias e nos anais de Tácito
  • Autor: Juliana Bastos Marques
  • Norberto Luiz Guarinello
  • Assuntos: Tacito, Caio Cornelio 55-120 D.C; HISTORIOGRAFIA -- ROMA ANTIGA
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Este trabalho é uma proposta de leitura das Histórias e dos Anais de Tácito que busca a compreensão dos planos temporais presentes implícita ou explicitamente nesses textos, considerando a presença de idéias como decadência, renovação, circularidade e linearidade. O questionamento parte do conceito de "ciclo dos costumes" sugerido pelo autor em Anais, III, 55 e se estende a toda a estrutura narrativa das duas obras em busca da intuição taciteana da temporalidade na história de Roma. Sendo que a bibliografia específica sobre o assunto é muito restrita, mesmo dentro do corpus dos estudos taciteanos, foi necessário expandir a pesquisa e considerar também, na medida do possível, o debate mais geral sobre a temporalidade na historiografia antiga. De fato, os antecessores de Tácito formam a tradição na qual ele se baseia, e são ressaltadas aqui algumas semelhanças e diferenças importantes entre as historiografias grega e romana. Destaca-se também uma análise sobre Políbio, demonstrando seu papel como ponte entre as duas tradições. Assim, os dois primeiros capítulos são dedicados ao suporte teórico-metodológico que possibilita a análise textual seguinte. A leitura crítica das duas obras selecionadas procura desmembrar elementos do texto como prefácios, digressões e composição de personagens, que construam um ou mais sentidos temporais, de decadência e renovação, tanto no período dos imperadores Júlio-Cláudios quanto na guerra civil de 69 d.C. Concluímos
    que, pela complexidade do texto de Tácito e pela sua ausência de uma sistematização teórica precisa sobre o aspecto da temporalidade, encontramos diferentes planos, empiricamente deduzidos, de movimentos de decadência e renovação da história romana. Por um lado Tácito segue a tradição de Salústio, e indica a consolidação das conquistas do império na República como iniciadora da corrupção, ambição e luta pelo poder, que se estende, mutatis mutandis, até a guerra civil ) de 69 d.C. Mas por outro lado, a tradicional interpretação na literatura da dicotomia entre a libertas republicana e a dominatio do Principado faz um sentido restrito dentro do plano dos senadores e historiadores romanos
  • Data de criação/publicação: 2002
  • Formato: 170 p.
  • Idioma: Português

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