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Percepção de faces e imitação por recém-nascidos

Faria, Ana Carolina De Oliveira

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia 2014-10-31

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Percepção de faces e imitação por recém-nascidos
  • Autor: Faria, Ana Carolina De Oliveira
  • Orientador: Tiedemann, Klaus Bruno
  • Assuntos: Bebês; Recém-Nascidos; Psicologia Do Desenvolvimento; Percepção Visual; Percepção Da Face; Newborns; Infants; Face Perception; Developmental Psychology; Visual Perception
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Desde a segunda metade do século XX, pesquisadores relatam que bebês olham preferencialmente para faces humanas em comparação a outros estímulos visuais. Estudos sugerem que essa preferência já pode ser encontrada nos recém-nascidos, indicando a possibilidade de algum mecanismo inato de direcionamento do olhar para os co-específicos, ou seja, para outros indivíduos pertencentes à mesma espécie. Porém, as teorias construídas para explicar esse fenômeno propuseram modelos que não se aplicam exclusivamente ao ser humano, como o padrão CONSPEC (Morton & Johnson, 1991), no qual três pontos de contraste (correspondentes aos olhos e à boca) seriam o elemento atrativo das faces humanas. Contudo, esse padrão não é exclusivo da face humana, mas também está presente nas faces de outros animais. Em estudo anterior (Faria, 2009), comparando faces bidimensionais de diferentes espécies, não se verificou preferência pela face humana. Nesse contexto, o objetivo desta pesquisa é aprofundar o estudo da preferência visual de faces pelos recém-nascidos por meio da utilização de estímulos tridimensionais de diferentes espécies, bem como verificar a capacidade dos recém-nascidos em imitar movimentos de objetos inanimados, mas correspondentes a movimentos humanos. Foram realizados três experimentos, com o total de 77 bebês em suas primeiras horas após o parto. Os resultados sugerem que o padrão CONSPEC não é o único fator de atração visual para os recém-nascidos e que eles são capazes de imitar movimentos que julgam semelhantes aos humanos, ainda que realizados por fantoches. Os mecanismos de preferência dos recém-nascidos para faces não seriam, portanto, específicos para a espécie humana, mas são suficientes para assegurar um início bem sucedido de construção da cognição social
  • DOI: 10.11606/T.47.2014.tde-09032015-151906
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia
  • Data de criação/publicação: 2014-10-31
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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